sábado, 26 de junho de 2010

Uruguai revê seu passado e faz história novamente

Por João Oliveira,
Dominando a maior parte do jogo, o Uruguai fez questão de deixar a partida á sua feição. Depois de um primeiro tempo exemplar, os uruguaios recuaram em demasia na segunda etapa e permitiram o empate da Coreia do Sul. O gol da vitória veio depois de muita pressão do time coreano. No final, no sufoco, no estilo uruguaio de ser.
A Celeste começou jogando com a autoridade de uma bicampeã do mundo. Comandado por Forlán, o trio de ataque era completado com Cavani e Luís Suárez, nome do jogo com dois gols marcados. Enquanto isso, o xerife Lugano dava as cartas na defesa.
Mas o bom futebol do Uruguai quase foi ofuscado pelo medo. O sul-americanos caíram no erro de recuar muito o time e deram terreno para a Coreia do Sul, que fez uma verdadeira blitz no seu campo de ataque.
Acostumados com a adversidade, os uruguaios cresceram depois do gol sofrido, e acabaram premiados com um golaço de Suárez. Pela primeira vez desde 1970, o Uruguai chega entre os oito melhores de um Mundial, e com boas chances de chegarem, no mínimo, nas semifinais.
Aos poucos, a Celeste vai retomando seu lugar na geografia do futebol. Geografia essa que desmente a política mundial e coloca um país pequeno, como o Uruguai, na frente de gigantes como os EUA, por exemplo.
Quanto aos livros, hoje fiquei em dúvida, então indico dois:
Para entender um pouquinho sobre o planeta bola, a dica é o ótimo Como O Futebol Explica O Mundo, de Fkanklin Foer. O autor viajou pelos quatro cantos do mundo para escrever essa bela fotografia do esporte bretão. E o melhor de tudo é que ele não fala 'apenas' de futebol. Vale muito à pena.
Quem prefere literatura, vai gostar de 47 Contos de Juan Carlos Onetti, coletânea dos melhores momentos da obra do autor uruguaio.

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