Por João Oliveira,
Para quem esperava um jogo de compadres (inclusive eu), México e Uruguai fizeram um jogo muito bem movimentado. Os mexicanos foram um pouco mais cautelosos do que os uruguaios, que jogaram mais uma vez com Forlán mais recuado. O técnico Oscar Tabárez parece ter encontrado a solução para seu meio-campo improdutivo.
Com o astro do time chamando a responsabilidade, o Uruguai jogou com autoridade e poderia ter vencido com um placar maior. Mas no final a vitória uruguaia por 1x0 foi comemorada pelas duas equipes. Assim como o Uruguai, o México também se classificou, eliminando a África do Sul no saldo de gols.
Mais do que a vitória e a liderança do Grupo A, nossos vizinhos mostraram força e um futebol consistente. Se escapar do clássico contra a Argentina nas oitavas-de-final, tem tudo pra ir longe e chegar, no mínimo nas quartas-de-final.
Já o México, surpreendeu e entrou com Ronaldo, quer dizer, Blanco em campo. O veterano meia quebrou a costumeira movimentação do time, que havia se destacado pelo rápido toque de bola.
O atacante Suárez foi o autor do gol da classificação uruguaia, depois de uma bela trama, que começou nos pés de Forlán, passou por Cavani, que cruzou na área para o gol do atacante do Ajax. O trio ofensivo mostrou, mais uma vez, que vai continuar dando trabalho na Copa. Com um pouco mais de solidariedade na hora dos passes, teria resultados muito mais expressivos na primeira fase.
Os mexicanos agora devem enfrentar a Argentina, seu algoz na última Copa. Eliminado nas oitavas-de-final nos últimos quatro Mundiais, o México vai precisar de mais bola para superar esse trauma.
Quando um brasileiro fala da Celeste, não tem jeito, sempre lembramos de 1950. Para fugir do comum e falar de autores uruguaios, dessa vez eu indico Barbosa, Um Gol Que Faz 50 Anos, do jornalista Roberto Muylaert. Não é facil de ser encontrado, mas vale a procura.
terça-feira, 22 de junho de 2010
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