Por Rodrigo Pereira,
Fechando as atividades desta quinta-feira, tivemos a partida entre mexicanos e franceses. Jogo tenso para as duas equipes. De um lado os mexicanos, lutando pela máxima que permeia seu futebol desde sempre, o "Jogamos como nunca e perdemos como sempre", com sua jovem geração talentosa, mas que se caracterizou por não chutar no primeiro jogo da Copa. Do outro, a França, cercada por desconfianças desde a sua chegada ilícita a Copa do Mundo. O que se viu foi mais um bom jogo, nesta quinta-feira de bons jogos.
Na França,os problemas vêm sendo jogados na conta de uma única pessoa: Raymond Domenech. O temperamental treinador francês não deu padrão de jogo a equipe francesa. Pior que isso, ele não demonstra-se perdido. A notícia de que os jogadores líderes da equipe impuseram ao treinador que escalasse Malouda no lugar de Gourcuff demonstra uma falta de comando constrangedora. Independente da qualidade dos dois jogadores. E o que se viu, novamente, da equipe francesa, foi uma equipe sem organização em campo. A tática de Domenech, com dois volantes e três meias e apenas Anelka dentro da área poderia ter dado certo, se Domenech não insistisse em jogadores como Govou, Diaby e Anelka. Malouda ou Valbuena deveriam jogar, no lugar de Govou. Diaby joga apenas por se parecer com Viera. E Anelka jogar, com Henry no banco e Benzema sequer convocado, é injustificável.Jogadores importantes como Ribery não corresponderam até agora. Não deu liga. Os jogadores não parecem unidos em torno de um objetivo. Mais do que isso, os jogadores não aceitam seu treinador. O que acontece a França?Por que suas participações em Copas são sempre 8 ou 80?Ou fazem uma grande Copa ou uma Copa vergonhosa? Ainda dá pra classificar?Dá, mas é muito difícil. Precisarão torcer contra um jogo de compadres entre mexicanos e uruguaios. E ainda ganhar os limitados sulafricanos, que tentarão de qualquer jeito salvar a honra de seu povo nesta última rodada.
E o que falar dos mexicanos?Mostraram ser uma equipe que prioriza muito a posse de bola e que possui jogadores ageis, como Giovanni dos Santos, Vela. Dentre este mar de jovens, possui jogadores como o imortal Blanco e, principalmente, Rafa Marquez, que dão o toque de experiência a esse elenco mexicano. Ofensivamente são muito forte. Quando Vela se machucou, Barrera entrou. E mostrou estrela, sofrendo o penalti do segundo gol do jogo. Muita movimentação é a ordem de Javier Aguirre.Jogando com três zagueiros, os meias e alas não param de correr em nenhum momento. E quando alguém não funciona, como Juarez, entra o bom Javier Hernandez(boa contratação do Manchester United) e decide a partida. Mais do que uma boa equipe, Aguirre tem opções para mudar. E, se a defesa não está no mesmo nível, ele usa a jovialidade de sua equipe para que, com muita correria, consigam de desdobrar em campo, em busca da vitória. Hoje podemos dizer que mexicanos vem jogando como nunca. Basta saber agora, se o ditado mudará ao final desta Copa. Foi uma vitória da juventude e modernidade de Aguirre contra a teimosia e atraso de Domenech.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Blanco entrou e bateu pênalti. Que moral, hein?! No próximo jogo é festa americana. Blanco leva as cervejas e os nachos, enquanto os uruguaios farão churrasco na beira do gramado. Será que o nosso Gordo também pinta por lá?
ResponderExcluir