Por João Oliveira,
48 anos e 13 jogos depois, o Chile, enfim, venceu uma partida em Copa do Mundo, o que não acontecia desde 1962, quando o país sediou o Mundial. O jogo entre chilenos e hondurenhos era dos menos badalados dessa primeira fase da Copa. Mas a partida acabou sendo melhor do que confrontos como Inglaterra X EUA e Uruguai X França. Mesmo com a fragilidade dos hondurenhos, o Chile não conseguiu golear, mas fez uma partida convincente. Com posse de bola e boa movimentação, os sul-americanos dominaram o duelo, e só não tiveram desempenho melhor por causa do desfalque do artilheiro Suazo. A falta de mais gols pode ser o diferencial no desempate para a classificação para a segunda fase, ainda mais depois da vitória da Suíça sobre a Espanha.
Na falta de um centroavante de ofício, Marcelo Bielsa escalou Valdívia, que formou uma linha ofensiva de três jogadores, junto com Fernández e Beausejour, autor do gol da vitória. O trio enconstava no atacante Alexis Sanchéz, formando muitas vezes uma linha de quatro atacantes.
O esquema ousado do Chile contrasta com o que vimos na maioria dos jogos do Mundial. Pelo técnico que tem, não chega a ser uma surpresa o ímpeto ofensivo da seleção chilena, mas nunca é pouco destacar quem dá preferência ao ataque. Os chilenos ainda podem jogar melhor com o reforço de Suazo, e buscarem uma merecida classificação, que vai ser difícil após o tropeço espanhol.
A sugestão de leitura desse jogo é o livro de Isabel Allende, Meu País Inventado. Mas poderia ser qualquer outro da mesma autora, representante da nação andina.
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