Favoritos, Zebras e Barbadas- Parte 1

Por Rodrigo Pereira,

A história mostra que apontar favoritos para uma Copa do Mundo, pode ser um erro grave erro. O grande jogador da seleção pode chegar em má fase ao Mundial. Ou aquele jogador mediano que ninguém confia, pode chegar iluminado.

Nesta Copa, 10 em cada 10 analistas apontam o Brasil e a Espanha como os grandes favoritos para esta Copa, pelas conquistas nestes 4 anos. Entretanto, cabe analisar que o momento para estas seleções não é dos melhores. No Brasil, o jogador no qual recaem as esperanças brasileiras chega com sua condição física questionada. Um temporada fraca e cheia de lesões, aliada a convocação pouco imaginativa de Dunga, deixam a crença nele e, por conseqüência, na seleção abaixo do que se esperaria para esta Copa, com os resultados atingidos por Dunga.

Na Espanha, a situação é parecida. Xavi e Fernando Torres não chegam bem fisicamente e, sem eles, a Fúria se tornará uma seleção normal apenas. No caso espanhol, a convocação, como um todo, foi coerente, mas realmente não existem substitutos à altura para estes jogadores. Não sem mudar a forma de jogar da  Espanha. A forma de jogar que encantou e rendeu elogios por todo o mundo.

No que se apegam essas seleções para ainda se manterem favoritas?Na vontade e entrosamento dos atletas. A Espanha que virá para a Copa é praticamente igual a que foi campeã européia em 2008. E o Brasil de Dunga pode não ser o dos sonhos, mas seguiu toda a sua coerência e lealdade, ainda que questionadas, ao longo do seu comando na seleção. As possíveis perdas individuais, mais do que nunca, precisarão do coletivo forte para conferir a estas equipes o seu lugar na história das Copas.