Por João Oliveira,
Analisar os amistosos das seleções que se preparam para a Copa do Mundo é mais simples do que tentar entender os 11 idiomas oficiais falados na África do Sul. Para seleções como Brasil e Holanda são meros jogos treinos, já que as duas equipes estão bem definidas e fizeram boas campanhas nas eliminatórias. No caso de Portugal, mesmo sem muitas opções para mexer no time, o técnico Carlos Queiroz vai tentando encorpar a equipe, que até agora não convenceu.
Voltando ao Brasil, o amistoso contra Zimbábue não mostrou muita coisa. Só teve jogo no primeiro tempo, na etapa final Dunga aproveitou para fazer substituições e dar ritmo de jogo aos reservas. O interessante é que mesmo com seis trocas, o técnico brasileiro não testou nenhuma variação tática. A Seleção Brasileira mostra-se pragmática, engessada. Com dificuldades na saída de bola, Kaká ainda em recuperação e uma defesa lenta, o time até que teve sorte em não levar o primeiro gol depois de dois bons ataques dos africanos. Depois, mesmo com a saída de Júlio César, com dor nas costas, e com Robinho tendo que voltar muito, o Brasil acordou e fez o que se esperava, goleou por 3x0.
Dos reservas, apenas Daniel Alves mostrou que pode acrescentar algo e mudar o rumo de uma partida, apesar da boa participação de Júlio Baptista no terceiro gol. O belo gol de falta de Michel Bastos deve ter servido para garantir de vez sua vaga no time titular e dar mais confiança para quem ainda tem o cacoete de cortar para o meio, sua posição de origem no Lyon.
Fora de campo tivemos muita propaganda política do governo ditador do Zimbábue e uma "nova versão" do Hino Brasileiro. Talvez o novo Hino da CBF, já que cada vez nos acostumamos mais com essa seleção de guerreiros comerciais.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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