
Por João Oliveira,
A simplicidade era tanta, que ele fazia coisas impossíveis parecerem brincadeira de criança. Na verdade eu sempre achei que ele era um eterno guri. O próprio nome ajudava na definição. O diminutivo parecia algo compatível com a alma de garoto preservada pelo jovem que arrebentava nos campos da Europa. Já o adjetivo pátrio não parecia muito apropriado, já que o moleque tinha tomado posse de uma malemolência típica carioca.
Talvez falte uma bela atuação no Maracanã para tornar o gaúcho, que gosta de praia e samba, um autêntico “sangue bom”. Tudo bem, a gente fica com suas extraodinárias jogadas no Olímpico, Stade de France, Shizuoka Stadium (Não lembram? Os ingleses lembram), Camp Nou, San Siro, comerciais de TV e campos de pelada pelo Brasil afora.
Pois bem, Ronaldinho Gaúcho divulgou nesta terça-feira uma carta aberta destinada aos torcedores do Barcelona. Em resumo, o craque disse que não gosta muito de falar, mas que os anos vividos com a camisa do Barça foram os melhores de sua vida.
Mesmo sem torcer pelo clube catalão (Sim, tem gente fazendo isso aqui no Brasil! Conversa para outro post) respondo ao Ronaldinho. E de intrometido que sou, acho que ele não precisa falar muito, nem falar nada. Mas se puder ouvir, eu digo: obrigado, Ronaldinho! Testemunhar sua genialidade nos gramados também faz parte dos melhores momentos da minha vida.
Ah, e amanhã o gênio volta ao Camp Nou. Dessa vez vestindo a camisa do Milan. Tomara que o território espanhol sirva de inspiração para mais um show de bola e simpatia de Ronaldinho Gaúcho.
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