
Por João Oliveira,
No último domingo, antes do duelo entre Atlético-MG e Palmeiras no Ipatingão, o treinador palmeirense Luiz Felipe Scolari disse que “esse negócio de técnico top é história para boi dormir”. Felipão se referia ao confronto contra Vanderlei Luxemburgo, que dirige o Galo.
Os dois comandam duas das maiores equipes do país. Os dois contam com currículos de fazer inveja até mesmo ao multicampeão Muricy Ramalho, técnico do Fluminense, que chegou a ser tricampeão brasileiro pelo São Paulo em 2006/2007/2008.
Scolari e Luxa treinaram Chelsea e Real Madrid, respectivamente. São dois dos maiores “professores” da história do futebol brasileiro. O que não é grande, e nada próximo do que os dois já fizeram, é a campanha de cada um à frente de seus clubes.
As trajetórias de Palmeiras e Atlético-MG no Brasileirão formam a verdadeira “história para boi dormir”, como disse Felipão. O desinteresse de Luxemburgo pelo futebol parece cada dia maior. O time do Atlético não tem vida, quase que um bando em campo, mesmo contando com jogadores de Seleção Brasileira, como Diego Tardelli e Diego Souza.
Enquanto isso, o Palmeiras de Felipão tem apenas um desempenho regular. Pouco para o investimento feito pelo clube em um técnico top, que ainda não conseguiu acertar seu time. Pelo contrário, Scolari se preocupa em guerrear com a imprensa, proibindo os jogadores de darem entrevistas e distribuindo patadas á La Dunga.
Luxemburgo e Scolari já fizeram muito pelo futebol, mas precisam buscar motivação para conseguirem o brilho de alguns anos atrás. Resumindo, precisam acordar, caso não queiram virar história para boi dormir.
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