sábado, 31 de julho de 2010

Literatura e Futebol (31/07/2010)


Por João Oliveira,
Bem a dica de livro hoje ainda é no ritmo de Copa do Mundo. A História das Camisas de Todos os Jogos das Copas do Mundo, de Rodolfo Rodrigues e Paulo Gini, pela Panda Books. O título parece auto-explicativo, e é. Os autores trazem simplesmente todos os modelos de camisas utilizados pelas seleções, desde a Copa de 1930, no Uruguai, até 2006, na Alemanha.
Curiosidades como a aposentadoria da camisa branca da seleção brasileira, a escolha do azul como uniforme no primeiro dos cinco títulos do Brasil e até a França jogando de verde. Para quem se interessar, os autores também publicaram A História das Camisas dos 12 Maiores Times do Brasil, pela mesma editora.
Os dois livros também são legais para crianças. Principalmente para quem quer apresentar ao filho um pouco da história de seu clube de coração.
Boa leitura!

Sonho ou pesadelo?


Por João Oliveira,
Durante a semana surgiu um boato que deu o que falar em alguns jornais cariocas. Há quem diga que a diretoria do Flamengo estaria interessada em contratar Maradona para ser o novo técnico rubro-negro. Auxiliar do Pibe durante a Copa do Mundo, o ex-volante argentino Mancuso, que atuou pelo Flamengo, disse que o ex-técnico da seleção argentina vê com bons olhos a possibilidade de trabalhar no Brasil.
Porém o atual diretor de futebol do clube da Gávea já fez questão de desmentir a negociação. Zico até brincou com a informação, dizendo que se fosse para jogar bola, ele contrataria Maradona sim.
Verdade ou mentira, o boato ajudou a levantar uma questão. Você gostaria de ter Maradona como técnico de seu time?
Palpitem!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Forlán e Suárez fora da primeira lista do Uruguai

Por João Oliveira,
Continuando em terras uruguaias, depois de Brasil e Argentina, foi a vez do Uruguai divulgar sua primeira lista de convocados para seu primeiro amistoso pós-Copa. A Celeste Olímpica enfrenta a seleção de Angola, no próximo dia 11, contra Portugal. Sem Forlán e Suárez, poupados por problemas pessoais, e ainda sem técnico, o grupo é basicamente o mesmo que foi para a África do Sul. Com poucos sinais de renovação, como Cabrera, do Atlético de Madrid e Urretaviscaya, do Deportivo La Coruña.
A lista segue abaixo:
Goleiros: Juan Castillo (Deportivo Cali/COL) e Fernando Muslera (Lazio/ITA)
Defensores: Leandro Cabrera (Atlético de Madri/ESP), Martín Cáceres (Juventus/ITA), Juan Manuel Díaz (River Plate/ARG), Jorge Fucile (Porto/POR), Diego Godín (Villarreal/ESP), Diego Lugano (Fenerbahçe/TUR), Andrés Scotti (Colo Colo/CHI), Bruno Silva (Internacional/BRA), Álvaro Pereira (Porto/POR), Maxi Pereira (Benfica/POR), Mauricio Victorino (Universidad de Chile/CHI) e Carlos Valdez (Reggina/ITA)
Meias: Sebastián Eguren (Sporting Gijón/ESP), Álvaro Fernández (sem equipe), Walter Gargano (Napoli/ITA), Álvaro González (Lazio/ITA), Ignacio González (Valencia/ESP), Diego Pérez (Monaco/FRA), Cristian Rodríguez (Porto/POR) e Jorge Rodríguez (Jaguares/MEX)
Atacantes: Sebastián 'Loco' Abreu (Botafogo/BRA), Edinson Cavani (Napoli/ITA), Sebastián Fernández (Banfield/ARG), Abel Hernández (Palermo/ITA), Rodrigo López (Estudiantes/ARG), Jorge Martínez (Juventus/ITA), Jonathan Urretaviscaya (La Coruña/ESP)

Valorização Celeste


Por João Oliveira,
A boa campanha uruguaia na última Copa do Mundo começa a render frutos para os jogadores que atuaram pela Celeste. O Bola de Ouro do Mundial, Diego Forlán, que joga pelo Atlético de Madrid, está na mira da Juventus e do Liverpool, onde pode chegar para substituir o espanhol Fernando Torres, que conta com propostas para sair do clube inglês.
O herói da classificação para as semifinais, Luís Suárez, também pode deixar seu atual clube, o Ajax. Ainda durante o Mundial, o atacante uruguaio disse que só sai da Holanda para jogar em clubes como Barcelona e Manchester United.
De concreto, só as transferências do atacante Cavani, do Palermo para o Napoli, por 17 milhões de euros e do volante Diogo Pérez, que deixou o Monaco para jogar no Bologna, por cerca de três milhões e meio de euros. Além de Loco Abreu, que teve sua renovação com o Botafogo adiantada depois de sondagens do futebol turco.
Quem também saiu valorizado foi o técnico Oscar Tabárez, que pede aumento de 50% nos salários e melhores condições de trabalho para seguir no comando da seleção do Uruguai.

AFA confirma saída de Maradona


Por João Oliveira,
A Associação de Futebol Argentino (AFA) divulgou ontem o que já era esperado nos jornais locais: Maradona não é mais técnico da seleção argentina. Quinto colocado na Copa do Mundo de 2010, El Pibe foi muito bem até levar uma goleada de 4 a 0 da Alemanha nas quartas-de-final do Mundial.
Mesmo com uma trajetória de altos e baixos como técnico de futebol, Maradona conseguiu chamar a atenção numa Copa que não contou com atuações excepcionais dos jogadores, dentro de campo. Mesmo com Messi, Kaká e Cristiano Ronaldo, apesar da bela Copa de Forlán, o ex-craque argentino foi a grande figura da competição.
O terno, a barba, os relógios, o terço, os beijos em seus pupilos, as caretas e a intimidade com a Jabulani, cada vez que ela se aproximava como se procurasse seu grande amor. Tudo isso faz de Diego o grande personagem da Copa da África do Sul. Nada mais justo a um dos maiores personagens da História do futebol. Maradona se reinventou mais uma vez, desceu do pedestal de Deus e deu a cara à tapa. Do alto de sua perfeição divina, cometeu diversos erros, foi contraditório e não conseguiu arrumar a defesa de um time que contava com um ataque acima da média.
A fênix maradoniana, que renasceu mais uma vez, não fugiu da batalha nem na saída. Saiu por querer manter sua comissão técnica, enquanto a AFA preferiu não continuar com esses profissionais. Além das imagens impagáveis à beira do campo, Maradona também deixou uma lista de convocados para o amistoso da Argentina contra a Irlanda, no próximo dia 11, em Dublin. Os nomes mais cotados para a sucessão de Diego, são Alejandro Sabella, do Estudiantes, e Miguel Russo, do Racing, apesar da preferência popular pelo multicampeão do Boca Juniors, Carlos Bianchi.
Abaixo, segue a lista deixada por Maradona, apenas com jogadores que atuam na Europa. Com 7 jogadores que não disputaram o Mundial e sem nenhuma grande surpresa.
Goleiros: Sergio Romero (AZ Alkmaar) e Mariano Andújar (Catania)
Defensores: Martín Demichelis (Bayern de Munique), Emiliano Insúa (Fiorentina), Walter Samuel (Internazionale), Nicolás Burdisso (Roma), Pablo Zabaleta (Manchester City) e Gabriel Heinze (Olympique de Marselha)
Meias: Maximiliano Rodríguez (Liverpool), Javier Mascherano (Liverpool), Ángel Di María (Real Madrid), Jonás Gutiérrez (Newcastle), Jesús Dátolo (Espanyol), Ever Banega (Valencia), Mario Bolatti (Fiorentina), Fernando Gago (Real Madrid), Javier Pastore (Palermo) e Fabricio Coloccini (Newcastle)
Atacantes: Gonzalo Higuaín (Real Madrid), Carlos Tevez (Manchester City), Lionel Messi (Barcelona), Diego Milito (Internazionale), Sergio Agüero (Atlético de Madri), Ezequiel Lavezzi (Napoli)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Legado de Dunga em xeque


Por Rodrigo Pereira e João Oliveira,
A primeira convocação de Mano Menezes mostrou que o legado de Dunga na Seleção não foi muito proveitoso. Dos 24 convocados, apenas quatro estiveram no grupo que disputou a última Copa: Robinho, Daniel Alves, Ramires e Thiago Silva. Eis uma análise do futuro(?) dos 23 jogadores que disputaram o Mundial da África do Sul:

Júlio César: Ainda é o melhor goleiro do país. Chegou a Copa com problemas lombares. Chegará a 2014 com 34 anos, boa idade para um goleiro. Pode ser um dos pilares desta seleção
Doni: Contestado, acabou relegado ao posto de 3º goleiro, durante a Copa. Barrado na Roma por outro brasileiro, dificilmente chegará à próxima Copa, com sombras como Victor (Grêmio)
Gomes: Bom goleiro, mas ainda sem lugar consolidado na seleção nem no clube. Sua continuidade poderá acontecer, mas dependerá da sua consolidação no Tottenham.

Maicon: Hoje é unanimidade. Mas em 2014? Acima dos 30, é um jogador que se destaca fisicamente. Isso pode pesar com o tempo. Ainda viverá com a sombra de bons laterais surgindo, como Jonnathan (Cruzeiro), Rafael (Manchester United) e Rafinha (Schalke04).
Daniel Alves: Segue prestigiado, apesar de um desempenho apenas mediano durante a Copa (atuando como meia). O desempenho ao longo dos quatro anos determinará sua continuidade. Apostaríamos que continua.
Gilberto: Despediu-se da seleção. O veterano meia/lateral estará com 38 anos em 2014.
Michel Bastos: Irregular durante a Copa tem idade para mais um Mundial. Entretanto não joga mais como lateral, o que pesou nos gramados sul-africanos.

Lucio: O capitão da seleção é forte, tem vontade e, porque não, carisma. Mas a força poderá decair com o tempo. Nesta Copa já mostrou que sua disposição física vem diminuindo, tendo que recorrer diversas vezes a faltas para parar as jogadas.
Juan: É o zagueiro mais técnico de toda uma geração. Assim como Gilberto Silva, acreditamos ser o melhor zagueiro brasileiro desta década que se encerrou. Entretanto, vem sendo perseguido por lesões, o que, para um zagueiro, pode ser fatal. Gostamos do futebol dele, mas não acreditamos na sua continuidade.
Thiago Silva: Mesmo sem entrar em campo nesta Copa, é a grande aposta para a zaga brasileira. O titular do Milan tem um grande potencial para brilhar na Seleção.
Luisão: Zagueiro razoável, mas que, se for para mais uma Copa, poderá ir como banco. Não tem bola para ser titular. Com bons zagueiros como Thiago Silva, Miranda, David Luiz, entre outros, Luisão vai ter dificuldades para se manter no grupo.

Gilberto Silva: Despediu-se da seleção também. Na opinião do De Férias Na Copa, foi o melhor volante brasileiro da década. Mas a sua trajetória acaba aqui.
Josué: Dificilmente continua. Hoje com 30 anos, nunca conseguiu convencer na seleção. Com uma boa geração de volantes que surge, como Arouca, Ramires, Lucas e Denílson, provavelmente perderá o seu espaço.
Felipe Mello: Incógnita. Sinceramente, é um bom jogador. Bom passe e qualidade técnica. Mas totalmente desequilibrado. O blog não acredita na sua continuidade.
Kléberson: Como especular se ele pode ir para 2014 se não conseguimos explicar porque ele foi em 2010?
Júlio Baptista: É engraçado como ele sempre havia entrado bem nos amistosos e competições antes do Mundial. Apesar de não ser um jogador capaz de mudar uma partida, teve uma convocação merecida. Já parece estar na curva descendente da carreira, dificilmente volta à Seleção.
Elano: Outro sem brilho, mas eficiente. Fazia uma boa Copa até se machucar. Todavia, era produto da confiança de Dunga e deve pagar o pato durante a tal renovação do selecionado brasileiro.
Ramires: Talvez o mais valorizado entre os brasileiros. Entrou muito bem nos jogos e já está na mira do Chelsea. Se a cabeça continuar no lugar, vai longe no futebol.
Kaká: Mal fisicamente, chegou a ser expulso no jogo contra a Costa do Marfim. Nervosismo de quem sabia que poderia dar mais. Ainda é o principal nome do nosso futebol na atualidade, mas precisa superar seus problemas físicos para não correr riscos de ficar de fora da Copa do Mundo do Brasil.

Robinho: Quando saiu do Santos para o Real Madrid, falava em ser o melhor do mundo. Voltou para o Peixe esse ano prometendo ser o melhor da Copa. Robinho ainda é importante para a seleção brasileira, mas tem que abrir os olhos, pois a concorrência vem de muito perto: Neymar!
Luís Fabiano: Supervalorizado, é um bom centroavante, mas perdeu a chance de fazer uma ótima Copa e se transferir para um clube grande da Europa. Dificilmente deve permanecer entre os convocados.
Nilmar: É jovem e bom atacante. Ficou devendo em algumas oportunidades que teve, mas deve ter outras chances de mostrar seu valor.
Grafite: Aposta de Dunga diante dos problemas pessoais que ‘desconvocaram’ Adriano. Com o perdão do trocadilho, perdeu sua chance de escrever seu nome na História do futebol brasileiro.

Mano convoca e renova


Por João Oliveira,
A CBF apresentou ontem o novo técnico da Seleção Brasileira, Mano Menezes. Mal assinou o contrato, o técnico já apresentou sua lista de convocados para o próximo amistoso da Seleção, contra os EUA, no próximo dia 10, em Nova Jersey.
A expectativa era de uma convocação apenas com jogadores que atuam no futebol nacional. Porém Mano surpreendeu e acabou mesclando com atletas que jogam fora do país. Surpresa também foi o número de selecionados: 24.
A tal renovação apontada pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi vista na convocação de hoje. Do grupo que disputou a Copa do Mundo da África do Sul, apenas quatro jogadores foram chamados: Ramires, Thiago Silva, Daniel Alves e Robinho, esse acabou puxando a fila de quatro santistas convocados, completada com Neymar, Ganso e André). Foram também 10 caras novas, jogadores como Jucilei (Corinthians), Ederson (Lyon) e os goleiros Jefferson (Botafogo) e Renan (Avaí).
Não dá para criticar a lista. Nomes como Kaká e Júlio César fazem falta, mas devem aparecer em futuras convocações. Diego, da Juventus, é outro que merece mais uma chance na seleção brasileira. Entre os que jogam por aqui, Mariano, do Fluminense, e Fábio, do Cruzeiro, eram as minhas apostas. Além de Fred, que se machucou mais uma vez e vai desfalcar o Tricolor das Laranjeiras por cerca de 20 dias.
Vamos dar um tempo e deixar o Mano trabalhar. As próximas convocações vão apontar melhor a linha de raciocínio do treinador e os jogadores que ele pretende contar. Por enquanto ainda é muito cedo para avaliar o trabalho de Mano Menezes.
E vocês, o que acharam da lista? Quem fez falta nessa primeira convocação pós-Copa?

sábado, 24 de julho de 2010

Literatura e Futebol (24/07/10)


Por João Oliveira,
A partir de hoje, sábado é dia de dica literária aqui no De Férias Na Copa. Para começar, um lançamento. O bamba Moacyr Luz também está nas estantes das livrarias do país com Camisa, Short e Meião, título de seu novo livro. A obra é editada pela Rocco, narra a trajetória de um fictício time de garotos de um bairro. Mas que ganha pinceladas de realidade se nos lembrarmos do Estrelinha, criado pelo pai de Romário, para que o filho pudesse dar seus primeiros chutes. Ou dos campos de várzea de Quintino, bairro que virou sobrenome de um apelido, precedido por Galinho. Para jovens e adultos que gostam de futebol, Camisa, Short e Meião é a dica de hoje no De Férias Na Copa.

Perdeu, Mano. CBF leva um não de Muricy e acerta com técnico do Corinthians


Por João Oliveira,
Alguém já disse que o futebol é uma caixinha de surpresas. Mas nem o famoso polvo Paul adivinharia tanta confusão na escolha do novo técnico da seleção brasileira. Depois do acerto com Muricy e o desacerto do mesmo com a diretoria do Fluminense, a CBF foi obrigada a sacar um plano B, de última hora.
Experiente na Série B, o escolhido da vez foi o treinador do Corinthians, Mano Menezes. O técnico gaúcho anunciou hoje pela manhã que aceita o convite de Ricardo Teixeira. E ao contrário do que fez a diretoria Tricolor, a turma do Parque São Jorge tratou de liberar e oficializar a ida de Mano para a Seleção.
No campo esportivo, enquanto Muricy era uma certeza, Mano ainda é uma interrogação. Os bons trabalhos no Grêmio e no Corinthians colocam o treinador num bom patamar no mercado brasileiro. Porém, como já foi dito aqui, o novo técnico da CBF tem um currículo com menos atributos do que nomes como Abel Braga, Paulo Autuori e Luxemburgo, sem citar o próprio Muricy.
Já na visão política não há dúvidas de que a recusa de Muricy Ramalho ao convite da CBF foi um dos mais duros golpes à gestão de Ricardo Teixeira. Em entrevista ao Sportv, logo depois da eliminação do Brasil da Copa do Mundo, o presidente da CBF disse que as conversas para a escolha dos técnicos da seleção brasileira não costumava demorar muito. Talvez por isso, Teixeira resolveu se reunir com o escolhido no dia do anúncio do novo treinador da Seleção.
O tiro saiu pela culatra e o Fluminense resolveu peitar o todo poderoso do futebol nacional. O episódio talvez tenha sido a maior derrota de Ricardo Teixeira no comando da CBF. Além do quiprocó do caso Morumbi e o revés na eleição do Clube dos Treze, Teixeira mostra sinais de enfraquecimento nos bastidores do futebol brasileiro. O acúmulo de perdas nesse tipo de disputas pode fazer com que surja alguma espécie de oposição à gestão de Ricardo Teixeira.
Porém apenas para 2015, porque até a próxima Copa do Mundo ainda teremos que aturar o atual presidente da CBF, ganhando ou perdendo duelos políticos.
Ah, e voltando para o campo esportivo, Mano Menezes tem tudo para crescer na Seleção e desenvolver o tal processo de renovação apontado por Ricardo Teixeira. A começar pelo técnico, que ganha pelo menos um título por temporada desde 2005.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Seleção agora é trabalho!


Por João Oliveira,
O mistério acabou. Muricy Ramalho foi o escolhido pela CBF para ser o próximo técnico da Seleção Brasileira. A definição saiu depois de uma reunião, na manhã de hoje, entre o atual treinador do Fluminense, líder do Brasileirão, o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva e o presidente da entidade, Ricardo Teixeira.
Muricy ainda precisa acertar seu desligamento do clube das Laranjeiras. Em rápida entrevista logo após a reunião, Ricardo Teixeira disse que a CBF não vai aceitar dividir o técnico com o Fluminense até o final do ano. A boa campanha e o projeto ambicioso do Flu, além das brigas políticas entre Horcades e Teixeira podem atrapalhar nas negociações.
Ainda teremos muito tempo para debatermos sobre o novo técnico da seleção brasileira, aqui no De Férias Na Copa. As primeiras impressões foram de que o currículo de Muricy Ramalho pesou na disputa com Mano Menezes, que vinha sendo considerado favorito até ontem. Enquanto o treinador do Corinthians ainda busca uma conquista mais relevante, o técnico do Fluminense venceu três dos últimos cinco Brasileirões e foi vice em um.
Quem não tem muito tempo para rsolver logo a questão é a CBF. Na segunda-feira já temos convocação para o primeiro amistoso da Seleção depois da Copa do Mundo. O De Féiras Na Copa segue acompanhando o caso ao longo do dia e esperando a oficialização de Muricy Ramalho como técnico da Seleção Brasileira.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Mano Menezes ou Parceiro Muricy?


Por João Oliveira,
A CBF prometeu para esta sexta-feira o anúncio do novo técnico da Seleção. Mano Menezes, do Corinthians, e Muricy Ramalho, do Fluminense, são os favoritos. Dizem que que o bom trânsito do presidente alvinegro com Ricardo Teixeira deixa o técnico gaúcho em vantagem na disputa.
Tricampeão brasileiro pelo São Paulo, o técnico Muricy Ramalho pode pagar caro por seus atritos com a imprensa. Apesar da notável evolução desde que chegou à Cidade Maravilhosa, o treinador do Fluminense pode perder a vaga pelo histórico nada cordial com os jornalistas. Técnico por técnico, o comandante do Tricolor tem mais títulos e bagagens do que seu principal concorrente.
Já Mano Menezes conta com bons trabalhos no Grêmio e no Corinthians. É bem conceituado no mercado brasileiro, mas não deveria estar no topo entre aqueles que merecem uma chance.
Além do próprio Muricy, nomes como Abel Braga e Paulo Autuori são alguns do que estão a um bom tempo na estrada realizando bons trabalhos. Abel foi um dos sondados, e deve correr por fora no grid de largada rumo à 2014. As especulações vão seguir até o anúncio oficial da CBF, quando enfim saberemos qual o técnico a subir no topo do pódio dos treinadores.

terça-feira, 20 de julho de 2010

CBF abre a janela. Alguns abrem sorrisos e outros abrem o berreiro


Por João Oliveira,
O De Férias Na Copa vai continuar sua jornada abordando o futebol internacional e a preparação das seleções para a Copa de 2014. Porém o futebol brasileiro não vai ficar de fora.
Ontem a CBF anunciou que a janela de transferências internacionais está aberta no Brasil. Com isso, vários jogadores que só poderiam estrear em agosto, já podem entrar em campo por suas novas equipes.
A decisão da CBF causou polêmica entre os clubes. Principalmente entre aqueles que não contrataram jogadores vindos de clubes do exterior. O melhor exemplo disso é o São Paulo, que não conta com nenhum reforço e ainda viu seu rival nas semifinais da Libertadores, o Internacional, repatriar Tinga e Rafael Sóbis. Os dois atletas já podem ser inscritos na competição sul-americana e no Brasileirão.
A abertura da janela gera muita expectativa para o desempenho de grandes reforços, como Keirrison (Santos); Felipe,Zé Roberto e Carlos Alberto (Vasco); Emerson e Beletti (Fluminense) e Daniel Carvalho (Atlético-MG).
As atenções também estarão em cima dos estrangeiros, que continuam buscando o mercado brasileiro como Bobadilla (Corinthians); Guerrón (Atlético-PR) e Montillo (Cruzeiro).
Na lista de espera, uns já quase certos e outros em negociação, ainda estão Ronaldinho, Deco e Valdívia. As principais baixas foram as voltas de Vagner Love, Adriano e Cicinho para o futebol europeu. Além de André, ex-Santos, que foi para a Ucrânia e Muriqui, ex-Galo, que foi parar na Segunda Divisão da China. Todo esse cenário ainda não apaga o fato de nossos melhores jogadores atuarem em gramados europeus. O consolo é que ainda conseguimos segurar alguns bons jogadores, além de trazer alguns outros mais em final de carreira.
Com a aproximação do próximo Mundial, com sede por terras tupiniquins, o Brasileirão vai melhorando a cada ano e tem tudo para transformar o mercado brasileiro num atrativo para jogadores daqui e de países vizinhos, rivalizando com México e Argentina a hegemonia do mercado latino-americano.

domingo, 18 de julho de 2010

60 anos de Maracanazo


Por João Oliveira,
Na última sexta-feira, dia 16 de julho, o Maracanazo completou 60 anos. Todos já devem ter visto matérias sobre isso nos jornais e na tv. Aquela decisão é peça-chave dos folclores futebolísticos de brasileiros e uruguaios. Milhões de histórias rodeiam a maior conquista do futebol Celeste e a maior tragédia da nossa Seleção. Mas o De Férias Na Copa não vai deixar passar batido. De volta ao trabalho e procurando saber das novidades, eis que me deparei com esse livro: Maracanazo- 16 de Julho de 1950- Tragédias e Epopeias de um Estádio com Alma, de Teixeira Heizer. Além de Teixeira, esse sim um gênio, o livro conta com prefácio de Zico, o maior artilheiro da história do Estádio Mário Filho, e outros nomes de peso como Luiz Mendes, Washington Olivetto e Eduardo Galeano. Ainda não deu tempo de ler, mas desde já é mais do que recomendado.
Por enquanto é só, o De Férias Na Copa continua devendo muito conteúdo para vocês, mas aos pouquinhos vamos conseguir colocar nosso papo em dia. Além de muitas outras dicas de livros, artigos, revistas, enfim, tudo de bom que cerca o futebol. Numa forma de compensar, além do livro de hoje, indico um post do blog de Roberto Vieira sobre o Maracanazo. Vale à pena conferir.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Os 11 Melhores da Copa- Votação da Fifa

Depois da divulgação da seleção da Copa aqui no De Férias Na Copa, a Fifa apresentou ao mundo a lista de jogadores, elaborada pelos internautas do Fifa.com. O brasileiro Maicon foi a maior surpresa. Segue abaixo para quem quiser comparar!

Casillas; Lahm, Maicon, Puyol e Sérgio Ramos; Xavi, Schweinsteiger, Iniesta e Sneijder; Villa e Forlán. Técnico: Vicente Del Bosque.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Os 11 Melhores da Copa

Por De Férias Na Copa,
Após alguns dias de recesso, o De Férias Na Copa voltou! Com um pouco de atraso, mas abaixo seguem nossas seleções da Copa do Mundo:

João Oliveira:
Neuer(ALE), Sérgio Ramos(ESP), Puyol(ESP), Juan(BRA) e Coentrão(POR); Schweinsteiger(ALE), Xavi(ESP), Müller(ALE) e Sneijder(HOL); Forlán(URU) e Tevez(ARG)

Rodrigo Pereira:
Neuer(ALE), Lahm(ALE), Piqué(ESP), Mertesacker(ALE) e Fucile(URU); Schweinsteiger(ALE), Iniesta(ESP), Müller(ALE) e Sneijder(HOL); Forlán(URU) e Villa(ESP)

Melhor jogador: Forlán
Revelação: Müller

E aí, gostaram? Quem foram os melhores do Mundial? Então comentem e cornetem!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Thomas Müller e a Alemanha


Por De férias Na Copa,
Até dois anos atrás, ele era apenas mais um no elenco de um time B de um grande clube de seu país. Hoje ele é considerado a grande revelação de uma Copa do Mundo. Com enredos tipicamente brasileiros, o alemão Thomas Müller saiu do nada para se transformar no jogador mais valorizado desse Mundial
Além do prêmio de melhor jogador jovem da Copa, o meia levou a Chuteira de Ouro. Mesmo empatando em número de gols com outros jogadores, o alemão foi premiado por ter feito mais assistências do que os concorrentes.
Fez muita falta na derrota alemã contra a Espanha pela semifinal. Sem a presença do meia, a Alemanha precisou mudar seu estilo de jogo e acabou dominada pelos espanhóis. Mais do que revelação, Thomas Müller provou nessa Copa que já é uma realidade. E o melhor, ainda tem muita lenha para queimar.

Forlán e o Uruguai


Por João Oliveira,
A boa campanha uruguaia tem muito a ver com a excelente fase do atacante Diego Forlán. Depois de dar o título da Liga Europa ao Atlético de Madrid, o jogador fez uma ótima Copa do Mundo e garantiu, com justiça, o prêmio de melhor jogador da competição.
Além da Bola de Ouro da Copa do Mundo, o atacante também foi eleito o craque do Mundial pelos blogueiros do De Férias Na Copa. Talentoso e solidário, Forlán chegou a jogar mais recuado, municiando os demais atacantes e mostrando a faceta de armador, sem deixar de ser goleador. Vale lembrar que o atacante foi um dos artilheiros do Mundial, com cinco gols.
A atuação de Forlán na Copa do Mundo deve servir também para valorizar seu passe. Mesmo com 31 anos, o jogador tem condições de voltar a figurar em grandes times europeus. A forma física do atacante vai interferir diretamente no desempenho da Celeste nos próximos anos. Com uma espinha dorsal formada com jogadores que passaram da faixa dos 30 anos (Lugano, Diego Pérez e Forlán), o Uruguai vai precisar muito do Bola de Ouro de 2010 para formar sua equipe para 2014.

Final europeia deixa sul-americanos em xeque


Por João Oliveira,
A Copa do Mundo acabou e isso nos obriga a tecer algumas considerações sobre a competição. A constatação mais evidente, se focarmos na decisão do Mundial, é perceber o domínio europeu não só no número de conquistas, como no confronto direto contra os sul-americanos. Mesmo em desvantagem numérica no início da fase decisiva, as seleções do Velho Continente venceram todos seus confrontos contra os selecionados da América do Sul. Numa semifinal com três europeus, o Uruguai conseguiu representar muito bem o futebol sul-americano, mas esbarrou nas suas próprias limitações contra a Holanda e na melhor qualidade alemã na decisão pelo terceiro lugar.
Para os mais otimistas, a campanha uruguaia pode até significar uma evolução. Afinal, em 2006 os quatro melhores países vieram da Europa. O fato é que, com a exportação em massa de jogadores sul-americanos para a Europa, fica cada vez mais difícil de levar para as seleções a chamada escola de futebol.
Talvez a Argentina tenha sido a que mais se aproximou do seu próprio estilo de jogo, principalmente quando teve Verón em campo. Entre uma série de escolhas confusas, o grande mérito de Maradona como técnico foi a tentativa do resgate do jeito argentino de jogar. Faltou acertar a defesa e tirar mais da capacidade de Messi, acostumado a jogar numa escola espanhola.
A grande esperança portenha é que seus principais talentos têm idade e talento suficientes para muitas outras Copas do Mundo. Talvez seja esse o mesmo consolo brasileiro. Depois de ver sua seleção jogando como Itália, o povo brasileiro espera a volta de um futebol bem jogado, envolvente e contando com jogadores talentosos. Temos tempo e atletas para montarmos um bom time até 2014. Também temos tempo aqui no blog até lá e a Seleção será bastante abordada pelos blogueiros.
Em resumo, os sul-americanos precisam trabalhar, e muito. Afinal, os europeus largam na frente para 2014. A Espanha ainda tem uma geração jovem e que parece ter criado um estilo de jogar futebol no país. Com jeito de Holanda, o futebol espanhol, importador de talento, importou e sofisticou um novo jeito de jogar.
Além da própria Holanda, vice-campeã, a Alemanha é outra seleção da Europa que promete para o próximo Mundial. Os alemães contam com um time forte em todos os sentidos. Sobra talento, tática, condicionamento físico e espírito coletivo ao time germânico. Talvez tenha faltado um pouco de experiência, que pode ser agregada ao grupo alemão.
Mesmo com a péssima campanha, a Itália é sempre Itália, e é favorita desde já. França, Inglaterra e precisam abrir bem os olhos e conduzir bem suas renovações para não passarem vergonha de novo. Voltando pro lado latino, Paraguai e Chile mostraram que podem ir mais longe e são mais duas seleções com jogadores aptos a jogarem pelo menos mais uma Copa.
O fato do próximo Mundial ser disputado em nosso continente pode colocar de novo a América do Sul no topo do mundo e empatar no número de conquistas com os europeus. Mas é preciso trabalhar muito para equilibrar essa balança na luta entre colônia e colonizadores.

domingo, 11 de julho de 2010

Talento fala mais alto e Espanha vence a fúria holandesa


Por João Oliveira,
Espanha e Holanda entraram em campo hoje virgens em títulos de Copa do Mundo. Os espanhóis sequer haviam chegado a uma final de Mundial. Já os holandeses amargaram um bi-vice campeonato em 1974/1978.
Num mix de medo de perder e solidariedade ao adversário, as duas seleções perderam as melhores oportunidades de gols da partida. Pelo menos no tempo regulamentar, o que se viu foi uma Holanda bastante recuada e uma Espanha nervosa na hora de decidir as jogadas.
Mais do que postura defensiva, os holandeses abusaram da violência, incentivados pela complacência do árbitro. Mesmo assim os Laranjas fizeram um primeiro tempo equilibrado. A partida seguia em ritmo lento e as duas seleções pareciam querer menos a taça do que o sujeito que invadiu o campo pouco antes do início do jogo e tentou levar o troféu.
No segundo tempo a Espanha melhorou, a Holanda abdicou do direito de atacar. Robben perdeu as duas únicas chances, claríssimas, de gol dos holandeses. Apesar do domínio, a Fúria acabava tropeçando em seu próprio nervosismo.
O gol do título espanhol só veio no final da prorrogação. Quando o duelo se aproximava para mais uma decisão por pênaltis, Iniesta recebeu na frente do goleiro, e com uma frieza alemã marcou o gol mais importante da história da Fúria.
Festa para os espanhóis, numa final recheada de recordes. Além de ser a primeira seleção campeã a perder o jogo de estréia, a Espanha disputou a final de Copa do Mundo mais violenta, com 13 cartões amarelos distribuídos.
A Fúria pode comemorar agora a sua entrada no hall dos campeões mundiais, e curtir uma das maiores hegemonias da história do futebol. Campeã da Euro e campeã da Copa, ou simplesmente, a melhor seleção do mundo.
A dica de livro dessa vez é algo bastante interativo. Na Enciclopédia das Copas do Mundo, de Luiz Fernando Baggio, o título da Espanha ainda não existe. Para quem acompanhou o De Férias Na Copa, é só atualizar com as postagens do blog.

Palpitaria- A Grande Final

Por De Férias Na Copa,
Eis que chegamos ao momento tão esperado. Faltando poucas horas para descobrirmos o novo, e novo mesmo, campeão do mundo, não poderíamos deixar de dar nossos palpites para a final da Copa do Mundo.
Entre as apostas colocadas aqui pelos blogueiros e internautas, a Holanda foi a única a sobreviver. O engraçado é que a Espanha, adversária dos holandeses na decisão não estava tão cotada aqui no De Férias Na Copa. Mais curioso ainda é que os espanhóis chegam como favoritos à decisão.
Nunca é bom elogiar muito antes de acabar, mas essa Copa do Mundo de 2010 tem tudo para se confirmar como a melhor desde 1998. O risco é de que o medo tome conta de Holanda e Espanha, e o jogo descambe para uma partida burocrática, entre duas seleções de estilos diferentes, mas com um ponto em comum. Nenhuma das duas mostrou tudo o que pode fazer.
As duas tiveram suas melhores atuações em apenas 45 minutos. Enquanto a Holanda fez um ótimo segundo tempo contra o Brasil, a Espanha fez o mesmo contra a Alemanha. Mesmo com o domínio espanhol, soberano durante toda a partida, não dá para considerar o primeiro tempo daquele jogo.
A esperança de quem gosta de futebol é que Espanha e Holanda façam suas melhores partidas justamente nessa final. Com o potencial que cada uma delas possui, a expectativa é de pelo menos uma final mais interessante do que a última que tivemos.

Na decisão pelo bronze, duas seleções de ouro


Por João Oliveira,
Uruguai e Alemanha foram as duas melhores surpresas da Copa do Mundo. Só os blogueiros acreditavam nos uruguaios. Nem os blogueiros acreditavam, em uma Alemanha renovada e desfalcada de seu craque maior.
Pois Uruguai e Alemanha surpreenderam. Os uruguaios por resgatarem a grandeza adormecida desde 1970, quando havia chegado pela última vez entre os quatro primeiros. Já os alemães impressionaram pelo futebol jogado e não pelo resultado. Afinal é comum ter a Alemanha entre os semifinalistas.
Essa foi a décima segunda participação germânica nas semifinais de um Mundial. Recorde absoluto que mostra força e regularidade, enquanto o time do técnico Joachim Löw mostrou conjunto, técnica e habilidade. Adjetivos pouco utilizados antes para definir uma seleção alemã.
Eis que as duas surpresas se encontraram na decisão pelo terceiro lugar da Copa do Mundo. Pela quarta vez, a segunda em cima do Uruguai, os alemães levaram o bronze para casa. Conhecida como Celeste Olímpica, a seleção uruguaia, acostumada com medalhas de ouro, não levou a de bronze, mas merece ter sua campanha destacada.
A Alemanha tem mais quatro anos para amadurecer seu bom e jovem time, para colher definitivamente os frutos da campanha dessa Copa do Mundo em 2014, no Brasil. Se conseguirem manter a base de 2010, já entram como um dos favoritos para o próximo Mundial.
Já o Uruguai deve ter caminho mais tranqüilo nas Eliminatórias, sem a presença da seleção brasileira e tem tudo para chegar forte em 2014. Depois de calar um continente após a vitória sobre Gana, é bom não duvidar de que os uruguaios nos arranjem outro Maracanazo.
É certo que os uruguaios não vão precisar ler as páginas destinadas ao Maracanã. Mas o restante do livro pode ser bem útil para eles e os alemães. Um Guia Visual do Brasil, para gringo nenhum botar defeito.

sábado, 10 de julho de 2010

Vai Começar a Fe$ta...


Por João Oliveira,
Divulgaram essa semana o logo oficial da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Numa festa 'global' e bem sem graça, muito do povo e do futebol brasileiro ficou de fora. Sem nenhum negro e sem nenhuma menção ao nosso maior jogadpr de todos os tempos, Pelé, a festa ficou com aquele gostinho de quero mais.
Tomara que até 2014 a organização do Copa no Brasil apresente ao mundo um pouco mais da diversidade que temos por aqui. E mais do que isso, muita fiscalização da população e da opinião pública.
Ainda mais depois da divulgação desse logo. São muitas mãos prontas para abraçarem dinheiro público. Já temos até projeto de lei para 'facilitar' os trâmites das obras da Copa, que podem até passarem sem licitação.
A torcida agora é para que esse tipo de lei não precise ser usado e que as verdadeiras qualidades brasileiras prevaleçam durante o Mundial. A discussão sobre isso é longa e vai continuar. Sim, vai continuar assim como o blog, que vai seguir mesmo depois da Copa, mesmo depois das férias. Aguardem.
O livro de hoje é um lançamento de Eduardo Bueno, Meu Pequeno Brasileiro, da série que já ficou famosa contando a história de pequenos torcedores dos principais times do país.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Espanha doma a Fúria alemã e está na final da Copa


Por João Oliveira,
O Brasil não vai levar o hexa em 2010, mas conseguiu bater um recorde na História dos Mundiais. O futebol brasileiro foi eliminado duas vezes na Copa da África do Sul. Enquanto o representante oficial do futebol tupiniquim caiu diante da Holanda nas quartas-de-final, seus discípulos alemães caíram para a Espanha, nas semifinais da competição.
O time sensação da Copa sentiu falta do meia Muller, a maior surpresa do Mundial. Além da ausência do jovem jogador, a equipe alemã sofreu com a inoperância de seus principais jogadores em campo, perdidos diante do eficiente esquema de jogo espanhol. Não é exagero dizer que o estilo de jogo da Espanha se assemelha à velha premissa de Carlos Alberto Parreira, que defende a posse de bola como a melhor maneira de se defender.
A tão esperada Fúria ainda não pintou em gramados sul-africanos, muito embora não é muito dizer que a Espanha fez um baita jogo contra a Alemanha. Mas no sentido tático da coisa. O toque de bola espanhol flerta com a beleza e com a chatice. É bacana ver um time tocando bola. Mas é chato quando os toques não são verticais. Num time com muitos arcos, muitas vezes falta uma flecha.
Com a má fase de Fernando Torres, a tarefa de ser a referência do time caiu nos pés de Villa, que apesar dos gols, ainda desperdiça muitas chances de gols. Assim como a Holanda, a Espanha chega à final com pouco brilho e muita eficiência. Porém a classificação das duas 'virgens' para a decisão foi mais do que merecida.
Sem nenhuma vergonha de errar, apostava na Alemanha pelo futebol assustador apresentado pelo time germânico nas oitavas e quartas-de-final. Mas os alemães que entraram no ritmo de Michael Schumacher nas outras partidas, tiveram uma atuação de Rubens Barrichello contra a Espanha. Além da ousadia, que tanto nos impressionou, faltou maturidade na hora da decisão e faltou banco de reservas. Há de destacar porém, o poder de recuperação do povo alemão. Desacreditados e finalistas em 2002, limitados e semifinalistas em 2006, e totalmente renovados e semifinalistas em 2010.
Faltando dois jogos para o fim da Copa do Mundo, só nos resta curtirmos essas duas últimas pelejas, que têm tudo para se transformarem em grandes partidas.
Em homenagem à bela campanha alemã, um livro que sintetiza o estilo de jogo dos germânicos. Apesar de deixarem a desejar contra a Espanha, a velocidade da equipe alemã lembrou os bons tempos de um alemão heptacampeão de Fórmula 1. A Máquina, de Alicia Klein.

terça-feira, 6 de julho de 2010

No confronto dos retornos, Holanda manda Uruguai de volta pra casa


Por João Oliveira,
No duelo entre duas equipes que sonhavam em voltar à final de uma Copa do Mundo, a garra uruguaia não foi suficiente para vencer o talento holandês. Noves fora a atuação confusa da arbitragem, a Holanda decidiu o jogo nas poucas oportunidades que teve no segundo tempo. O Uruguai, mais uma vez, foi guerreiro, jogou de igual para igual, chegou a dominar boa parte da partida, mas sentiu muito a falta dos titulares.
Os bancos de reservas fizeram a diferença no confronto. Enquanto a Holanda conseguiu resolver seus problemas com os desfaluqes, o Uruguai sofreu, principalmente, coma ausência de dois dos seus principais jogadores. Lugano e Suárez. Os substitutos não comprometeram. Com exceção de Cáceres, que jogou no lugar de Fucille, os suplentes atuaram bem, mas sem o mesmo brilho dos titulares. Sem a companhia de Suárez, o atacante Forlán, que jogou no sacrifício, sequer terminou a partida. Apesar do belo gol, Forlán teve que ser sacado antes do final do jogo, e assistir do banco o emocionante desfecho do confronto.
Os últimos minutos do duelo não poderiam ter sido mais 'uruguaios'. Quando tudo caminhava para uma tranquila vitória holandesa, o Uruguai tratou de consertar a história e dar doses cavalais de dramaticidade ao jogo. Um gol nos acréscimos trouxe de volta a esperança uruguaia. No relógio durou menos do que cinco minutos, mas no campo e nos olhos dos espectadores, a blitz celeste durou 60 anos.
O Uruguai vendeu caro a derrota por 3x2. Com um pouco mais de sorte, e atenção nos chutes de fora da área, teria no mínimo levado o jogo para a prorrogação. Mas o renascimento da Celeste já estava sacramentado. A estadia entre os quatro melhores na África parece ser um anúncio da volta definitiva do Uruguai ao lugar de onde não deveria ter saído, no condomínio dos campeões mundiais.
Já a Holanda parece estar no investimento certo. Vai para seu terceiro teste tentando entrar de vez no mesmo eldorado. Com um apartamento menor, porém mais moderno, típico de um emergente do futebol, que parece estar cada vez mais acolhedor. Tanto para velhos, quanto para novos inquilinos.
Em homenagem à entrega das duas equipes, ao passado e ao futuro da Celeste, a dica de livro é o best seller de auto-ajuda, Nunca Desista de Seus Sonhos, de Augusto Cury.

Reações diferentes na Tríplice Fronteira


Por João Oliveira,
As quartas-de-final da Copa do Mundo reuniram, surpreendentemente, quatro seleções sul-americanas, três européias e uma africana. Para muitos, uma nova divisão geofutebolística nesse esporte em que cada vez mais cresce o fenômeno da globalização à européia. Explica-se. Falam tanto de intercâmbio, de jogadores de todas as partes disputando os principais torneios. Quando na verdade esses principais torneios são disputados no Velho Continente, com mão-de-obra especializada vinda de outros cantos do mundo.
O sonho e torcida por uma semifinal típica de Copa América, terminaram em sumárias derrotas de Brasil e Argentina. E uma suada derrota paraguaia. Todas para adversários europeus. Só o Uruguai escapou, após uma vitória em outra batalha continental, dessa vez contra um africano, Gana.
As eliminações das três seleções repercutiram de maneiras diferentes em cada um dos lados da Tríplice Fronteira. No gigantesco país do futebol, tivemos xingamentos, portas dos fundos e saídas à francesa, embora o vexame verde-e-amarelo tenha sido muito menor do que o azul.
Também pudera, para o futebol pentacampeão do mundo é um fiasco ficar entre os oito melhores de um Mundial. Do alto de seu salto, a seleção da CBF não admite ser superada e todo e qualquer revés brasileira no futebol é vista como um fracasso e apenas sob a ótica da derrota. Como se não houvesse um adversário do outro lado.
Dos poucos torcedores que foram para apoiar, levaram bolo dos jogadores que fugiram por rotas alternativas. Dos muitos que foram para vaiar, exageraram na dose ao hostilizar em demasia o vilão da vez, Felipe Mello.
Os guaranis fizeram festa. Milhares de paraguaios receberam seus heróis peitos abertos, no melhor estilo Larissa Riquelme. Até o presidente Fernando Lugo, o pai da nação paraguaia, fez questão não só de recepcionar, como de condecorar os jogadores do selecionado alvirrubro.
Deixando de lado o campo do uso político do esporte, é compreensível a euforia de um país que nunca havia chegado às quartas-de-final de uma Copa. O que não deu para entender foi a recepção dos argentinos ao seu time.
Tão gigante quanto o Brasil, embora sem que isso se traduza em títulos mundiais, é de espantar que a Argentina comemore um quinto lugar. Muitos podem dizer que é a melhor colocação portenha desde 1990. Outros que o quinto lugar é mais do que o sexto, posto ocupado pelo Brasil.
Os argentinos comemoraram a volta do futebol argentino. Depois de muito sufoco nas Eliminatórias, a Argentina renasceu no Mundial e jogou honrando seu estilo. Toque de bola, ofensividade e raça formam o tripé que trouxe de volta o orgulho de nossos hermanos.
Mesmo com a goleada em seu jogo de despedida e com uma visível dificuldade em encontrar um esquema tático, a Argentina conseguiu reencontrando seu estilo de jogo. Por isso toda a festa na porta do aeroporto. Os argentinos não comemoraram a derrota. Comemoraram o resgate do verdadeiro futebol portenho.
Que chegue o dia em que possamos vencer como Brasil. Comemorando como os argentinos e se orgulhando como os paraguaios.
Livro? Não achei nada parecido para os paraguaios, então vai esse: Argentinos- Mitos, Manias e Milongas.

Palpitaria- Semifinais

Por De Férias Na Copa,

Graças aos deuses do futebol, a bola volta a rolar hoje pela Copa do Mundo. É estranha a sensação de passar dois dias sem jogos. Mais estranha ainda é perceber que o Mundial está terminando e nossas férias também. Enfim, vamos ao que interessa, os palpites para os próximos jogos.

Uruguai X Holanda
Teoricamente, a Holanda é franca favorita. Tem a melhor campanha entre os semifinalistas, venceu todos seus jogos até agora e pega um adversário desmantelado. Com quatro desfalques, Lugano e Suárez entre eles, o Uruguai vai precisar mostrar sua tradicional raça para tentar igualar a partida. Mas é bom que os holandeses não esperem jogo fácil, pois nossos vizinhos têm história, têm sangue e tem a simpatia dos blogueiros do De Férias Na Copa. Não que nosso apoio deva ajudar em alguma coisa, mas é bom não descartar o Uruguai.

Espanha x Alemanha
Reedição da última final de Eurocopa. Os alemães são favoritos, mas jogam sem Mueller, um desfalque e tanto. A Espanha, que ainda não convenceu, corre por fora, mas não pode ser descartada. Deve jogar com um esquema parecido com o da final da Euro. Apesar de reunir duas seleções boas coletivamente, o duelo vai ser decidido no talento individual dos principais jogadores. A Alemanha é favorita, mas pode ser surpreendida por uma boa jornada dos espanhóis.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

De Sarriá a Joburg



Por João Oliveira,
Não sei se alguém reparou, hoje o De Férias Na Copa faz 'aniversário'. Não por acaso, escolhemos o dia 5 de julho de 1982 como data de nascimento do blog. Não que que ele tenha sido gerado em tal data, nem que os blogueiros que aqui escrevem estivesse nascido.
A data escolhida é a mesma da fatídica tragédia de Sarriá. Há exatos 28 anos, a melhor seleção do mundo caía diante da Itália na Copa de 1982, na Espanha. Só conheço o que aconteceu naquele dia através de vídeos, entrevistas, livros e, acima de tudo, relatos de gente mais velha, que ajudaram a propagar aquela história.
Não tenho a pretensão de contar essa história aqui. Mas tenho o sonho de contar a história da Copa de 2010, aqui nesse blog. Para quem, sabe, daqui a 28 anos, alguém use o De Férias Na Copa como referência, assim como usei diversos livros e programas de tv para saber um pouquinho do que aprendi sobre Copa do Mundo. E mais do que isso, conversar com os mais jovens, contando a história da Copa do Mundo da África do Sul.
Seguindo na linha de História das Copas, aí vai a dica de um dos melhores livros do assunto. Para mim, o melhor. O Mundo das Copas, de Lycio Vellozo. É impressionante o trabalho de pesquisa do autor. Não só com números, mas com curiosidades e detalhes sobre os Mundiais. Parece escrito por alguém que que esteve em todas as Copas. É uma ótima opção para quem ficar órfão de Copa depois que a Jabulani parar de rolar em solo africano

domingo, 4 de julho de 2010

Torcer não é o nosso esporte



Por João Oliveira,
O futebol é uma paixão que nasce do clube. Crescemos amando nossos times e torcendo por nossos ídolos. Quase sempre, o gosto pelo esporte desperta depois de muito tempo acompanhando flâmulas clubísticas. Com o tempo, passamos a entender mais do jogo, entendendo derrotas e ponderando vitórias.
O lastimável é que nem todos conseguem evoluir. Ou talvez não consigam diferenciar o apreço pelo futebol em si e se limitam a torcer. Por trás do ato de torcer, alguns xingam, ofendem, blasfemam, agridem e falam besteira.
Os torcedores são implacáveis. Torcem a favor de seus times e quando eles perdem torcem contra seus adversários, sejam eles melhores ou não. Torcem até contra seus jogadores. Mudam de ramo de atuação quando preciso, vide Jogos Pan-Americanos, que não servem para nada e 'mobilizam a massa'.
Sorte de quem prefere o futebol, que não torce, aprecia. Sem querer entrar em discussões evolucionistas, o amante do futebol é, no mínimo, um sujeito mais feliz do que o torcedor. São poucos os momentos de tristeza dos futebólatras, se é que existe esse termo. Não que não tenham preferências por times ou clubes, mas seus instantes de sofrimento se limitam a fracas atuações de grandes jogadores, vitórias medíocres de times limitados e vitórias medíocres de times com qualidade.
Porém na maioria das ocasiões são alaegrias. Quando nossas equipes favoritas perdem, ainda conseguimos ver méritos nas atuações de vitoriosos e derrotados. Não há espaço para caça às bruxas aos amantes de futebol, pois eles não acreditam nelas. O que é preciso, é saber analisar o jogo. Nem, tudo está perdido quando perdemos, nem tudo está perfeito quando ganhamos. E mais, se não deu para o nosso time, por que não reconhecer os méritos e apreciar quando os adversários jogam bem.
Essa ladainha toda foi para falar que Argentina e Alemanha mereciam um palco maior. Foram as duas seleções que mais agradaram até agora e seriam a final ideal. Mas como nem sempre o ideal vence, continuamos acompanhando o que mais nos agrada. Hoje foi a Alemanha, infelizmente contra o bom futebol argentino.
Se antes desse jogo, minha visão era de uma final de Copa antecipada, agora sigo acompanhando a minha campeã. A Alemanha, que se for derrotada por um rival melhor, vai ser tão campeã quanto o futebol mostrado pela Argentina até hoje. Quem agradece sou eu, o Futebol.

No jogo de David e Golias, o gigante era o David. David Villa

Por Rodrigo Pereira,


E conhecemos o ultimo semifinalista na tarde deste sábado. Depois de uma batalha intensa, espanhóis superam paraguaios pela diferença mínima de 1x0 e agora partem para enfrentar a sensação alemã na esperança da inédita final de Copa do Mundo. Esperança que tem nome: David Villa.

Aquela que parecia ser a partida mais fácil de cravar um vencedor acabou por ser uma partida dificílima para os espanhóis. Paraguaios vieram para o jogo muito compactos na defesa e conseguindo algo que, até então, nenhuma outra seleção havia conseguido: travar o meio-campo espanhol. Com Haedo Valdez e Oscar Cardoso dando o primeiro combate, Riveros e Barreto caindo pelas costas e acabando por segurar Sergio Ramos e Capdevilla, os espanhóis tinham dificuldade para criar jogadas. Com isso, houveram poucas chances claras de gol, mas os paraguaios rondaram mais a área espanhola. Era claro que espanhóis precisavam mudar se queriam decidir a partida.

Veio o segundo tempo e, com ele, Del Bosque tirou o ainda inoperante Fernando Torres pra por Cesc Fábregas. A mudança, povoando mais o meio-campo espanhol, acabou equilibrando a partida. Depois de um primeiro tempo de estudos, o segundo tempo acabou ficando mais aberto. Era hora de decidir a partida. E, logo aos 13 minutos, bola cruzada na área espanhola, Pique, que vem fazendo grande Copa do Mundo, agarra Cardoso. Penalti. Espanhóis aflitos. Será que mais uma vez a Fúria amarelaria na hora da decisão? Não foi o que aconteceu. Casillas defendeu a cobrança do atacante do Benfica. E, pra apimentar mais a partida, no lance seguinte, Alcaraz, que vinha sendo um dos grandes destaques do Paraguai, cometeu penalti em David Villa. Um penalti um tanto quanto cavado, vale ressaltar. Coube a Xabi Alonso a responsabilidade de converter o penalti. E, ele o fez em um primeiro momento. Mas o juiz da Guatemala acusou invasão da área por parte dos espanhóis e Carlos Brates invalidou a cobrança. Na visão deste blogueiro, equivocadamente. A invasão no lance foi questão de interpretação. Xabi Alonso foi repetir a cobrança e, desta vez, Justo Villar defendeu. Mas a bola voltou para Cesc Fábregas que, ao limpar o goleiro paraguaio do lance, acabou derrubado acintosamente. A bola ainda voltou pra David Villa, mas foi travado pela zaga paraguaia. Penalti muito mais claro que no lance marcado anteriormente. Mas o arbitro deve ter gasto toda sua dose de coragem ao marcar dois penaltis em sequencia, mandando voltar a cobrança. E, a partir dai, a partida ficou aberta. Espanhóis queriam a vitória e paraguaios passaram a acreditar na vitória também. Paraguaios tiraram um volante, Victor Cáceres, para colocar o atacante Lucas Barrios. Del Bosque tira Xabi Alonso, também volante, para a entrada de Pedro Rodriguez, revelação e com fama de talismã, do Barcelona, que joga como meia ofensivo. E coube ao talismã participar do gol espanhol. Aos 38 do segundo tempo, Andres Iniesta(outro que vem fazendo grande Copa), veio limpando na entrada da área paraguaia e tocou para Pedro, livre na grande área. A revelação espanhola chutou e bola bateu caprichosamente na trave. No rebote, bola nos pés de David Villa. O atacante finaliza no canto oposto ao do goleiro. A bola bate novamente numa trave, depois na outra até, finalmente, se render e transformar-se em gol. Gol sofrido, chorado. A montanha de jogadores espanhóis foi o grito de Fúria desta nação, acostumada a amarelar nos momentos decisivos. Mas desta vez não.

Os espanhóis seguem em busca do seu sonho. Enfrentarão agora a sensação alemã. Mas cientes de que será difícil, mas não impossível, para uma seleção que tem Xavi, Iniesta, Sergio Ramos e o artilheiro isolado da Copa e, na visão deste blogueiro, o melhor jogador desta Copa, David Villa. Grande atuação em todas as cinco partidas que disputou. Entretanto, ao contrário dos alemães, que possuem um time mais compacto, espanhóis tem pontos cegos, como a insegurança do outrora grande goleiro Iker Casillas, a decadência que se transformou em lentidão de Carles Puyol e a má fase de Fernando Torres. Principalmente no caso de Torres. Contra uma defesa como a alemã, Villa, Xavi e companhia precisarão, como nunca, que o atacante espanhol desencante. Para os paraguaios, o sonho acabou. Mas, assim como os ganeses, esta foi a melhor atuação de uma equipe que até então vinha se mostrando forte defensivamente, mais burocrática. Mas a melhor atuação não trouxe a vaga. Coisas de Copa do Mundo. A decepção ficou simbolizada pelo choro do bom Oscar Cardoso, que perdeu o penalti, desconsolado após a partida, precisando ser consolado até pelos adversários espanhóis, numa bela cena desta Copa. Vida que segue. Copa que segue. Para seus capítulos finais onde, pelo perfil dos semi-finalistas, sem dúvida, não faltará emoção.

sábado, 3 de julho de 2010

A máquina alemã engessa Messi e segue a passos largos para o Tetra


Por Rodrigo Pereira,

Um jogo que poderia ser, levianamente admito, considerado uma final antecipada da Copa. De um lado, Lionel Messi, em busca do trono de Maradona. Do outro, a nova forma alemã de jogar futebol, com velocidade, inteligência e jovialidade, que vem surpreendendo o mundo. Venceu a seleção que conciliou o talento à disciplina tática. E, assim como na partida contra ingleses, com autoridade. Alemanha 4x1 Argentina. Sob a batuta de um Bastian Schweinsteiger completo, Thomas Müller inspirado e Miroslav Klose em busca do recorde, alemães despacham argentinos para a casa e seguem fortes em busca do tetra-campeonato mundial.

A partida foi um duelo tático. Maradona buscava desesperadamente uma forma de proteger sua defesa para enfrentar os alemães. E suas estratégia foi por água abaixo quando, com menos de 3 minutos de jogo,Schweinsteiger cruzou, Müller se antecipou a Otamendi para marcar seu quarto gol e se igualar ao eliminado Vittek, recém-eliminado Higuain e os espanhol David Villa, com 4 gols. O gol desmontou a estratégia argentina. O técnico Joachim Low fez o dever de casa, tratando de deixar Messi devidamente marcado. O Pulga não pegava na bola sem que pelo menos três alemães apertassem a marcação. E, com Messi bem marcado, os argentinos tinham dificuldades na criação. E, na marcação, havia uma avenida pelo lado direito argentino. Com Otamendi mal na defesa e sem apoiar, o lado argentino se tornava nulo. Até que a equipe inverteu posições. Angel Di Maria, que começou o jogo caindo pela esquerda, inverteu, fugindo da marcação de Phillip Lahm, e segurando o ímpeto alemão pra cima de Otamendi, com Podolski e Boateng. Com Boateng preso e o bom primeiro tempo de Di Maria, a Argentina equilibrou a partida. Miroslav Klose perdeu gol feito, após bola rolada em grande jogada do inspirado Müller, mandando por cima da trave. Argentinos terminam o primeiro tempo com maior posse de bola, mas com poucas chances claras de gol. Na melhor, Tevez invadiu a defesa alemã pela esquerda, mas prefiriu tocar para Higuain que estava impedido, acarretando na anulação do gol argentino.

Veio o segundo tempo e o que vimos foi nos primeiros vinte minutos do segundo tempo foi pressão dos hermanos e alemães recuados. Boas chances de Di Maria, Maxi Rodriguez e Tevez explodindo a bola na cara de Mertesacker. Parecia questão de tempo que os argentinos furassem a defesa alemã e empatassem a partida. Mas, assim como na partida contra ingleses, os alemães esperavam a oportunidade de matar a partida. E, aos 23, em passe de Müller caído no chão, Podolski recebeu livre e foi a linha de fundo para cruzar para Klose marcar. Alemanha 2x0. A partir dai, Argentinos desmoronaram. O terceiro gol saiu em grande jogada de Schweinsteiger pela esquerda, indo a linha de fundo e rolando para o zagueiro Friedrich somente empurrar. Depois disto, argentinos bem que tentaram, Maradona pos Javier Pastore no lugar da Avenida Otamendi, Aguero no lugar de Di Maria. Mas o destino argentino já estava selado. E, em jogada de pé em pé, Özil cruzou para Klose, de bate-pronto, marcar o quarto gol alemão, o quarto gol dele nesta Copa e o 14º na história das Copas. E o time alemão agora tem dois artilheiros nesta Copa.

Para os hermanos, ainda não foi desta vez que Messi entrou para história. Jovem, ainda pode jogar outras Copas. Maradona bem que tentou, mas as deficiências defensivas da sua equipe falaram mais alto. E, para os alemães, seguem com a equipe mais forte desta Copa. Terá o desfalque de Müller, suspenso por cartão amarelo, para a partida contra Paraguai ou Espanha. Desfalque importante, pelo que o jovem do Bayern vem jogando. Mas o destaque desta equipe alemã é justamente o conjunto. Jogadores como Lahm, Schweinsteiger, Podolski, Özil e Klose vem sendo decisivos. Vitórias imponentes contra ingleses e argentinos. Qual será o limite para este time alemão? Para Low, sem dúvida, o título. E a Copa vai ganhando contornos decisivos e emocionantes. Isto é Copa do Mundo.

A Celeste renasce na expulsão sagrada de Suarez


Por Rodrigo Pereira,

Qual o jogo marcante desta Copa do Mundo?Sem dúvida, até agora, a partida entre Uruguai e Gana. Eu, com namorada vindo para a minha casa, não consegui sair do meu trabalho antes do final da partida, tal a emoção que o jogo proporcionava. Um jogo para mim, sem dúvida, marcante. Que entra para a história das Copas do Mundo. Melhor para a Celeste Olímpica. Uruguaios voltam a uma semi-final de Copa do Mundo depois de 30 anos. E eu, que critiquei o futebol africano como um todo ao longo da Copa, admito que os ganeses honram o nome da África.

O jogo foi, como um todo, eletrizante. Se fosse um filme, poderia ser o drama africano, um eletrizante jogo de ação dos dois lados, ou um suspense uruguaio. Os uruguaios começaram a partida no ataque. Ganeses atordoados na marcação davam espaço para uruguaios, que tiveram chances com Suarez, Cavani e novamente Suarez, dando trabalho ao goleiro Kingson. Mas logo a partida se equilibrou e, pouco depois, ganeses tomaram controle da partida. Após a lesão de Diego Lugano, lances de perigo de Vorsah e Gyan.E só dava Gana. Prince Boateng tenta acertar uma bela bicicleta, mas pega mal na bola. E, no lance seguinte, Sulley Muntari, chuta, despretensiosamente, do meio da rua. Jabulani, quando quica no chão, decide mudar de direção. Esqueceu de avisar Muslera. Resultado: 1x0 Gana.

Veio o segundo tempo. Sem criatividade no meio, Oscar Tabarez tira Alvaro Fernández para colocar Nicolás Lodeiro. O Uruguai volta a crescer na partida. Até que, Diego Forlan usa a Jabulani a favor da Celeste e, de falta, põe nova curva na bola e engana Kingson. Era o empate uruguaio.Os ganeses sentiram o gol, dando espaço para os uruguaios, que ainda tiveram boas chances, mais uma vez com Suarez e Maxi Pereira. Mas o gol não saiu e o jogo foi para a prorrogação. O primeiro tempo da prorrogação foi amarrado,truncado, com poucas chances para os dois lados. Mas, no segundo tempo, ganeses vieram pra cima de um Uruguai que demonstrava estar esgotado fisicamente. Assustou com Gyan e Appiah. Até que, no último minuto veio a blitz africana. Mas Suarez, se não conseguiu marcar, estava determinado a não deixar que os ganeses marcassem também. Cruzamento na área, corte do goleiro, chute Inkoon, Suarez tira em cima da linha com a perna. A bola volta, Adiyiah toca de cabeça e Suarez, vendo a bola longe das pernas, utiliza a mão e impede o gol. Penalti para ganeses, naquele que poderia ser o último lance de uma épica chegada a histórica semi-final. O destaque ganes, Asamoah Gyan, com dois penaltis convertidos e tres gols na Copa, parte para a cobrança, levando consigo as esperanças de um continente nas costas. Mas essas costas não suportaram o peso. Com excesso de força, a bola explode no travessão e o destino da partida estava selado: Penaltis. E ai, pesou a experiência dos uruguaios. E coube ao atacante botafoguense Sebastian Abreu, até então figurante nesta Copa, o momento decisivo. E, com a frieza dos loucos, ele deu a "cavadinha" para a vaga uruguaia nas semi-finais da Copa, para enfrentar holandeses.

O "Africannazo", como bem definiu meu amigo João Oliveira estava consumado. Na roda gigante desta partida, uruguaios estavam em cima quando a roda parou. Agora, seguem adiante para o duelo com os holandeses. A Copa do Mundo agradece o prazer da partida que aconteceu hoje. Se este fosse um comercial da Nike, uma estátua para Suarez em Montevidéu se faria necessária

Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou...quem sabe tomar uma laranjada?


Por Rodrigo Pereira,

Final de Copa do Mundo para a seleção brasileira. Ao final da Copa, analisaremos o fracasso do monastério de Dunga como um todo. No momento, analisaremos apenas o que aconteceu na última partida da seleção canarinho na África do Sul. Brasil 1x2 Holanda.

A partida brasileira pode ser analisada pelos dois tempos. O grande temor para a partida contra os holandeses era Arjen Robben caindo para cima de Michel Bastos, meia ofensivo jogando como lateral. Mas o temor não se confirmou. Dunga pos Kaká para o primeiro combate, Gilberto Silva caindo para o combate junto com Michel e Juan na cobertura. E, com isso, Robben nada fez no primeiro tempo. E a equipe brasileira ia bem. A zaga holandesa tinha um buraco no miolo central. E, neste buraco, Felipe Melo deu um passe sensacional para Robinho, de primeira, marcar o gol brasileiro. Os holandeses, burocráticos, não demonstravam reação. Com a pouca inspiração de Robben, Sneijder era a única cabeça pensante da Laranja. Aparentemente seria pouco para a virada holandesa. Assim como na vitória sobre o Chile, o Brasil jogava com autoridade e tranquilidade. A vaga na semi-final parecia certa.

Pois então, só parecia. No segundo tempo, a postura mudou. A seleção passou a aguardar os holandeses, aparentemente satisfeitos com o resultado. Mas, até então, os holandeses cercavam a área brasileira, sem conseguir assustar. Até que, numa falta cobrada por Sneijder, Julio César e Felipe Melo trombam, a bola passa. Gol holandês. Não era o fim do mundo, apenas o empate. Mas a seleção desmoronou. Ao invés de retomar a ofensividade, para o segundo gol, recuou mais ainda. Acuada, errava passes e não articulava as jogadas. Dunga tirou Michel Bastos, pondo Gilberto, temendo uma expulsão do lateral. Esqueceu de tirar Felipe Melo. O segundo gol saiu, em cruzamento de Robben, Van Persie desvia na primeira trave e Sneijder empurrou para as redes. Era a hora de Dunga mexer. A saída de um volante se fazia necessária. Mais do que isso, a saída de Felipe Melo. Ao contrário da partida contra Portugal, Dunga não anteviu o destempero de Felipe Melo. E, em jogada infantil, o volante, que tão bem começou o jogo, dando passe para o gol de Robinho, pisa em Robben e é expulso. O jogo pedia um líder. E não aconteceu. Dunga precisava mudar. Pôs Nilmar no lugar de Luis Fabiano. Parecia preocupado em não tomar mais gols, quando a derrota no mata-mata elimina. Faltou experiência a Dunga. O treinador brasileiro pelo menos não volta pra casa de mãos abanando. Ele volta com uma substituição no bolso e com idéias para viagens. Porque não deve voltar para o Brasil muito cedo. Nem monastério, nem orgia. Em 2014 precisamos de uma equipe. Apenas isso. Sou da geração que viu o Tetra e o Penta. Mas vi derrotas que, a história das Copas não viam antes do meu nascimento. Derrotas apáticas, de seleções que se entregam. 90,98,2006 e agora 2010 envergonham. Não faz mal perder. Faz mal não lutar.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Faltou estrategistas no time de guerreiros



Por João Oliveira,
Incrível como um jogo de futebol pode ser analisado em diversas frentes. A derrota do Brasil para a Holanda expôs erros já apontados por todos os cantos. A expulsão de Felipe Melo era algo temidos desde os amistosos. A falta de opções no banco de reservas gerou preocupação logo depois do anúncio da lista dos convocados.
A Era Dunga terminou sem o título esperado pelo capitão do Tetra. Ao treinador só resta amargar a derrota e aguentar as críticas que devem vir por aí. Dunga acertou em colocar Robinho no lado esquerdo, aproveitando os espaços dados por Robben, que no primeiro tempo só foi visto correndo atrás do jogador do Santos no gol do Brasil.
A Seleção jogava bem, fechava os espaços, não dava muitas chances para o time holandês jogar. Apesar do jogo duro e do gosto do juiz por uma boa resenha, o Brasil foi bem e merecia até sair da primeira etapa com umresultado mais elástico.
Incrível como um intervalo de uma partida de futebol pode render diversas possibilidades e mudar uma partida. A vitória da Holanda expôs erros ainda não apontados do time brasileiro. Os gols sofridos contra Tanzânia e Coreia do Norte poderiam ter servido de aviso para a zaga canarinha. Mas foram considerados acidentes diante de duas equipes fracas. Pequenas desatenções.
E não é que a tal da desatenção voltou? A Holanda voltou melhor e merecia ganhar de qualquer maneira. Mas os gols holandeses saíram de uma trapalhada entre dois jogadores brasileiros e uma jogada ensaiada que a melhor defesa do mundo não conseguiu marcar.
Mais do que explições técnicas e táticas, o Brasil sentiu os gols e a expulsão. Não houve chance de reação, embora não tenha faltado vontade. Faltou futebol, tranquilidade e um banco de reservas confiável. Nem Dunga parecia acreditar no que tinha à sua disposição, trocou um atacante pelo outro e simplesmente deixou de fazer a terceira substituição a que tinha direito.
Amizade e gratidão são qualidades que ajudam em qualquer empreitada. Mas teimosia e comodidade derrubam qualquer um. Dunga escolheu ir à Copa do Mundo sem levar opções de escolhas diferentes. Na única vez que o seus fiéis falharam, o treinador não tinha mais a quem recorrer.
Em 90 minutos o futebol nos mostrou um monte de coisas. Em 45 minutos provou que só confiança e transpiração não bastam. No conjunto da obra, faltou ousadia e futebol ao Brasil. E como diria o 'mestre': "A bola pune".
Com a eliminação do time politicamente correto, a dica de livro de hoje é: Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, de Leandro Narloch.

Palpitaria- Quartas-de Final

Por De Férias Na Copa
Aí vão nossos palpites para os confrontos das quartas-de-final da Copa do Mundo. Tristeza só de pensar que está acabando...

Brasil x Holanda
Dois times que gostam do contra-ataque. Os holandeses devem seguir seu estilo Chapolim Colorado, com movimentos friamente calculados, mas não acredito que joguem na retranca. Mesmo com todo o pragmatismo demonstrado, a ofensividade presente no DNA do futebol holandês deve brotar, e os laterais brasileiros vão ter trabalho. Se o Brasil não tomar logo seu papel de protagonista, desde o início, vai sofrer para passar de fase. De positivo os lampejos de Kaká e Robinho, de negativo, enfrentar atacantes muito rápidos. Não é absurdo dizer que a Holanda é levemente favorita, pela campanha que fez até agora. Mesmo assim, com tudo isso na balança, jeitão de um duelo decidido nos pênaltis.

Uruguai x Gana
Engraçado. Apostamos na Celeste antes mesmo de vê-la em ação na Copa. Nossos vizinhos foram melhorando, avançando, e agora têm tudo para cumprir nossos prognósticos. Como nada é fácil para os uruguaios, o jogo deve ser bem duro. Gana é um time muito forte taticamente e fisicamente. Além do mais jogam representando um continente, o que pode ser bom, ou não, como diria o Cléber Machado. Diante do quadro, a apostaríamos no Uruguai.

Alemanha x Inglaterra
O jogo mais esperado do torneio até agora. Uma pena que as duas seleções de melhores atuações da Copa se peguem tão cedo. Quem passar trilha um bom passo para o título, no lado mais difícil da chave. O caminho duro deve dar bastante bagagem para o vencedor dessa partida. Apesar da defesa, a Argentina tem mais jogadores capazes de decidir. E mais experiência, duas coisas que contam num mata-mata de Copa do Mundo. Logo, nossos hermanos levam nosso palpite.

Paraguai x Espanha
A maior barbada entre os jogos das quartas-de-final. O Paraguai já chegou mais longe do que se esperava. Mas que a Espanha não espere moleza, os paraguaios costumam engrossar o caldo contra seleções maiores. A Fúria é franca favorita, mas vai suar a camisa para despachar os Guaranis. A esperança paraguaia é Larissa Riquelme. De repente os espanhóis entregam o jogo só para ver os atributos da morena paraguaia.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Literatura e Futebol II

Galera, mais um dia sem Copa. Mais dicas de livros para fugir do tédio!

Chuva de Glórias- A Trajetória do São Cristóvão de Futebol e Regatas/ Raymundo Quadros
O São Cristóvão é mais do que apenas o Berço do 'Fenômeno'. O livro mostra os tempos de glória do clube.

Estrela Solitária/ Ruy CastroTrajetória de Garrincha, nas palavras de um mestre das biografias.

Quarentinha- O Artilheiro Que São Sorria/ Rafael Case
Biografia de um dos melhores jogadores da História do Botafogo.

A Eterna Privação do Zagueiro Absoluto/ Luis Fernando VeríssimoReunião de crônicas de Veríssimo, com o futebol como pano de fundo.

Nunca Houve Um Homem Como Heleno/ Marcos Eduardo Neves
Biografia do polêmico craque botafoguense. A história do craque. que vai do céu ao inferno em pouco tempo de vida.

22 Contistas Em Campo/ Flávio Moreira da Costa
Coleção de crônicas de diversos autores brasileiros. Mais uma vez o futebol é o tema central do livro.

Por hoje é só, senão acabo com meu estoque de indicações!
Querem mais livros de futebol? Uma boa é o site: http://www.livrosdefutebol.com/