
Por João Oliveira,
O técnico Carlos Queiroz não resistiu às pressões pelos maus resultados e foi demitido pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Depois de ser suspenso por seis meses, acusado de tentar impedir exames antidopings em jogadores antes da Copa do Mundo, o treinador comandou das tribunas os dois últimos jogos dos portugueses: um empate contra Chipre em casa e uma derrota contra a Noruega, em Oslo.
Apesar de levar a seleção lusa às oitavas-de-final do último Mundial, Carlos Queiroz sempre teve seu trabalho muito questionado. Com uma defesa forte, Queiroz nunca conseguiu fazer seu sistema ofensivo funcionar de verdade. Além de não encontrar o lugar ideal do astro Cristiano Ronaldo na equipe.
A defesa portuguesa falhou bisonhamente em seus dois últimos compromissos pelas eliminatórias da Euro 2012. Pontos perdidos que podem custar caro à tentativa de classificação da equipe para a fase final da competição.
Depois da aposentadoria de nomes como Figo, Pauleta e Rui Costa, Portugal perdeu muita força do meio para frente. Somadas às quedas de rendimento de Deco e as fracas atuações de Cristiano Ronaldo, as ausências criaram um hiato, uma espécie de período de entressafra no país. As naturalizações de brasileiros em excesso também não foram bem vistas pelos portugueses. Pepe e Liédson não somaram muito à seleção.
Agora o novo treinador vai ter trabalho para acertar um grupo sem o mesmo brilho do que as gerações anteriores, e aparentemente rachado. Enquanto isso, a equipe sub-21 ficou de fora da fase final do campeonato europeu da categoria. O destaque da equipe foi a revelação Bebé, do Manchester United, uma das maiores promessas do futebol português. Quem sabe uma das soluções para os problemas da seleção principal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário