
Por João Oliveira,
Uma das histórias mais esquisitas que eu já vi no futebol foi essa suposta seleção falsa de Togo. O time pirata jogou, e perdeu um amistoso contra o selecionado do Bahrein. Os adversários chegaram a estranhar a facilidade da vitória por 3x0.
Enquanto a imprensa internacional noticiava o resultado da partida, dirigentes e autoridades políticas de Togo se surpreenderam com o confronto. A seleção togolesa jogou no último dia três contra a Botsuana, fora de casa, e só voltou à Lomé no dia sete de setembro, mesma data do duelo entre o Bahrein e a suposta seleção de Togo.
O mais incrível de tudo, é que os dirigentes do país asiático afirmam que o amistoso foi intermediado por um agente FIFA. Agora, a entidade máxima do futebol investiga o caso e procura o tal agente autorizado.
Aqui no Brasil foram comuns, durante alguns anos, as confusões entre clubes estrangeiros e jogadores brasileiros. Muitas vezes, entreveros oriundos de trapalhadas desses chamados agentes FIFA. Rapidamente a profissão ganhou adeptos e importância no país. Os agentes se multiplicaram na mesma medida que alguns negócios suspeitos também aumentavam.
A coisa ficou tão séria, que o presidente da FIFA, Joseph Blatter, já afirmou que pretende acabar com a função. Essa história da suposta seleção pirata de Togo é uma das mais absurdas envolvendo esses agentes. Imagina se vira moda? A Seleção Brasileira não precisaria disputar jogo-treino contra o time B do Barcelona, era só procurar uma seleção genérica de Espanha, ou Argentina, talvez.
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