segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Brasil e Argentina favoritos no Sub-20


Por João Oliveira,

Começou hoje a fase final do Sul-Americano Sub-20, no Peru. Depois de uma primeira fase tranqüila, o Brasil deve conseguir, sem maiores dificuldades, a vaga para as Olimpíadas de Londres-2012, e por conseqüência um lugarzinho no mundial da categoria, na Colômbia, ainda nesse ano. São quatro vagas para a Copa do Mundo Sub-20 e mais duas para Londres.
Mais uma vez, a grande adversária dos brasileiros é a Argentina. Apesar de uma campanha irregular no torneio, a Albiceleste conta com jogadores habilidosos, que podem fazer a diferença em relação a um conjunto que não tem correspondido. No papel as campanhas de Brasil e Argentina são quase idênticas e só se diferenciam no saldo de gols. A diferença é no futebol apresentado. Enquanto Neymar & Cia protagonizaram alguns shows em solo peruano, nossos “hermanos” encontraram muitas dificuldades contra Uruguai e Peru, sem contar com o empate com a Venezuela.
Mesmo com uma aparente fragilidade argentina, ainda é provável que as duas principais seleções do continente garantam participação em mais uma edição dos Jogos Olímpicos. Correndo por fora, de olho numa vaguinha no Mundial Sub-20, Uruguai, Equador e Chile devem brigar entre si por um lugar ao sol. Lembrando que a Colômbia já está garantida por ser o país sede desta competição. A Celeste Olímpica é outro exemplo de irregularidade no torneio, capaz de golear o Chile e perder pro Peru. Porém pode conseguir honrar esse apelido e buscar o Tricampeonato olímpico, caso não perca pontos bobos durante esse hexagonal. O Uruguai é o único que pode frustra sonhos brasileiros e argentinos.
A seleção brasileira estréia contra o Chile, em partida apontada como ideal para os comandados de Ney Franco. Acostumados com defesas firmes, e até violentas, os jovens tupiniquins devem ter trabalho facilitado contra os chilenos, que prometem vir pra cima. Por outro lado, pode ser um bom teste para a defesa brasileira, que já andou falhando contra o eliminado Paraguai.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Análise dos pequenos do Rio



Por João Oliveira,

No meio da última década os times considerados pequenos do Rio de Janeiro ameaçaram uma pequena revolução na estrutura do futebol carioca. Com a má fase de alguns grandes, os clubes do Subúrbio e do interior foram protagonistas em diversas oportunidades. Madureira, Cabofriense, Americano e Volta Redonda figuraram entre os atores principais da festa durante algum tempo.
Com algumas mudanças, como a restrição da TV a alguns estádios dos times pequenos, esses clubes perderam um pouco da força, mas prometem incomodar os grandes esse ano. Guardadas as proporções, com cada um dentro de suas realidades, os “menores” evoluíram e até se destacam em divisões inferiores do Brasileirão. Como nos casos de Duque de Caxias, Macaé e Madureira.
O retorno causado com a disputa de competições nacionais convenceu os dirigentes de que é preciso montar uma estrutura que sirva para o ano inteiro, e não apenas durante o Estadual. Boavista, Madureira, Volta Redonda, Macaé e Resende são alguns dos que podem sonhar com vôos mais altos em 2011. Garantidos na Série C do Brasileirão, o Tricolor Suburbano e o Alvianil Praiano aproveitaram a base do ano passado e se reforçaram bem para esta temporada.
Enquanto isso, os outros clubes tradicionais da capital, Bangu, América e Olaria, apresentam elencos mais modestos, mas que sempre podem chegar longe, contando com a força de suas torcidas, principalmente contra os outros times do mesmo porte. Além da camisa, o América aposta no DNA dos craques, ao contratar os filhos de Zico e Cláudio Adão, respectivamente.

América: O Mecão tem poucos jogadores formados na base. A aposta do clube tijucano é na liderança de seu novo gestor de futebol, o ex-jogador e ídolo da torcida, Edu Coimbra. Dentro de campo uma das novidades carrega sobrenome de craque. Thiago Coimbra, filho de Zico e sobrinho de Edu. O atacante Felipe Adão, filho de Cláudio Adão e o lateral Josimar, que carrega o nome do pai famoso, que jogou pelo Botafogo, são outras apostas do Diabo. O técnico Gilson Gênio vai ter muito trabalho para formar a equipe, composta por jovens que rodaram por clubes de divisões inferiores do Rio de Janeiro, e com alguns remanescentes da campanha de 2009, que tirou o América da Segunda Divisão do Campeonato Carioca. Diguinho, que voltou ao clube esse ano, e Luiz Antônio são dois dos que ajudaram o clube a virar a página mais triste de sua centenária história.

Bangu: O clube da Zona Oeste manteve a base da equipe vice-campeã da Copa Rio, em 2010. O resultado colocou o Bangu na atual edição da Copa do Brasil, numa nova oportunidade do clube voltar a figurar no cenário nacional. O técnico Gabriel Vieira, ex-América, tem a responsabilidade de fazer boas campanhas nas duas competições do primeiro semestre e tentar conduzir o Bangu a uma vaga na Série D. Tarefa difícil, mas não impossível para uma equipe que leva vantagem sobre as outras no quesito entrosamento. Pode fazer diferença, principalmente nas primeiras rodadas do campeonato.

Macaé: O time de Dário Lourenço, quinto colocado na terceira divisão do Campeonato Brasileiro de 2010, conta com a experiência de André Gomes e a chegada de Luís Mario, que veio para suprir a saída de Edivaldo para o Madureira. Além disso, o Macaé espera fazer de seu estádio Cláudio Moacyr Resende, recém inaugurado, um verdadeiro alçapão em Macaé. Garantido na Série C, deve usar o Estadual como laboratório, sem passar sufoco na parte de baixo da tabela.

Madureira: Conta com uma base muito bem entrosada. Mesclou contratações de jogadores desconhecidos, que disputaram a Série D por outros times, e alguns medalhões, como Adriano Magrão e Marcelo Ramos. A briga deve ser muito boa no ataque, que ainda conta com Edivaldo e Maciel, ex-Porto(POR). É um dos que podem surpreender neste campeonato.

Volta Redonda: O Voltaço contratou vários jogadores conhecidos do futebol carioca. O meia Lopes, revelado no próprio clube, o volante Radamés, ex-Fluminense e o atacante Jean, que passou por Flamengo, Fluminense e Vasco são os principais nomes. Briga para beliscar uma vaga na Série D.

Boavista: O clube de Saquarema tem uma parceria com o Duque de Caxias e constantemente faz intercâmbio de jogadores com o time da Baixada Fluminense. Comandados por Alfredo Sampaio, o time da Região dos Lagos recebeu, entre outros, André Luís e Frontini, dois dos destaques do Duque na Série B do Brasileirão do ano passado. Aliados ao atacante Tony, com passagem pelo Botafogo, os atletas do Boa vista devem formar um bom time, com boas chances de chegar à Série D.

Duque de Caxias: Sem muitas pretensões para essa edição do Estadual. O objetivo é não passar vergonha como em 2010, quando fez uma das piores campanhas da competição. Desta vez o time do experiente treinador Arthur Bernardes manteve uma base, apesar de ceder diversos jogadores ao Boavista. Principal nome da equipe na Série B do Brasileirão 2010, o atacante Somália permaneceu na Baixada Fluminense, assim como Geovanne Maranhão e Lenílson. As novidades foram as contratações do zagueiro Fábio Braz e do lateral-esquerdo Jorginho Paulista, além de uma legião de jovens promessas vindas de clubes grandes, como Lenon, do Flamengo e Gabriel, do Botafogo.

Resende: Mesmo num patamar um pouco abaixo dos times acima citados, o Resende tem um bom treinador e contratou bons jogadores para o Cariocão. Além de repatriar o atacante Alexandro, o clube do interior contratou o ex-goleador do Volta Redonda, Fábio, além de está prestes a acertar com o veterano Tuta. A tendência é que o clube não passe pelo mesmo sufoco do ano passado, quando teve que jogar o triangular da morte, para fugir do rebaixamento. É uma aposta que pode surpreender em 2011.

Olaria: Praticamente manteve o mesmo time do último Campeonato Carioca. As novidades são os argentinos Gonzalo Gil e Nicolas Villafane, além do zagueiro colombiano Cesar Mena. Os três estrangeiros devem ajudar bastante ao jovem time do Olaria, que sempre leva bons públicos ao estádio da Rua Bariri. Se melhorar um pouco seu desempenho de 2010, o clube da Leopoldina deve se classificar para a Série D e voltar a disputar uma competição nacional.

Americano: Grande pedra no sapato dos grandes na década de 1990, o Americano já não assusta mais ninguém. Depois de um péssimo início de campeonato no ano passado, o clube de Campos conseguiu se recuperar e se livrou da segundona. Para esse ano a diretoria, mais uma vez, apostou em atletas da região de Campos e de clubes do Espírito Santo. A maior contratação veio do Goytacaz, Wellington Jacaré volta ao Americano depois de disputar a Copa Rio pelo maior rival do Alvinegro Campista. O objetivo do Americano é, novamente, fugir do rebaixamento.

Cabofriense: O clube da Região dos Lagos volta à elite do futebol carioca e tem como principal apoio a parceria com o Cruzeiro, que já dura muitos anos e sempre leva jogadores para o Tricolor de Cabo Frio. Desta vez quem veio foi o atacante Jajá, ex-Cruzeiro e Ipatinga, que deve formar dupla de ataque com Assumpção, ex-Olaria e ex-Flamengo. Quem continua jogando pela Cabofriense é o eterno goleiro Flávio, que tem a missão de evitar um novo rebaixamento.

Nova Iguaçu: Dono de uma das melhores estruturas do futebol carioca, o clube da Baixada Fluminense está voltando à primeira divisão apostando na força das suas categorias de base. O treinador Josué Teixeira comanda o projeto do Nova Iguaçu, que agora tem até estádio próprio. O time foi muito bem na segunda divisão, ano passado, mas pode ser pouco para permanecer na primeira divisão.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Dupla Fla-Flu promete fortes emoções no Carioca

Bola que será usada no Carioca-2011


Por João Oliveira,

Conhecido como o campeonato estadual mais charmoso do Brasil, o Campeonato Carioca começou hoje cercado de muitas expectativas. Jogadores do porte de Ronaldinho Gaúcho, Thiago Neves, Felipe, Carlos Alberto, Fred, Deco, Conca, Emerson Sheik e Loco Abreu. A maioria já conhecida pelo público carioca, que deve lotar os estádios, principalmente nos clássicos, para ver seus ídolos. Especialmente o estreante da trupe: Ronaldinho Gaúcho. O destaque negativo é que esses craques não vão poder ter o Maracanã como palco para suas jogadas. O "Maior do Mundo" está interditado para obras de melhoria visando a Copa do Mundo de 2014. Com isso, o Engenhão torna-se o principal estádio carioca para as próximas temporadas.
Depois do título brasileiro do Fluminense, só duas coisas parecem assombrar os planos tricolores: o Flamengo e suas contratações de impacto e a Copa Libertadores. Caso o Rubro-Negro se acerte com seus novos reforços, a tendência é de uma emocionante disputa Fla-Flu pela taça e pela hegemonia nos títulos cariocas. O Tricolor das Laranjeiras busca recuperar uma marca centenária, tomada de assalto pelo clube da Gávea em 2009. Mais um aperitivo para a rivalidade entre os dois maiores vencedores do torneio.
A vontade de conquistar sua primeira Libertadores pode fazer com que o Flu volte suas atenções para o torneio sul-americano, abrindo mão de uma maior dedicação ao campeonato estadual. Com o time de Muricy Ramalho fora de cena, o maior adversário do Flamengo seria o Botafogo, do “papa títulos”, Joel Santana. O Alvinegro buscou reforços em posições pontuais para tentar o Bi no Cariocão. O volante uruguaio Arévalo Rios e o polivalente Éverton, ex-Flamengo, foram as duas principais contratações do clube de General Severiano, que manteve sua maior estrela, o atacante Loco Abreu.
Num degrau abaixo dos outros grandes, o Vasco vai precisar entrosar o quanto antes sua nova equipe. Caso contrário corre risco de ser surpreendido por algum time de menor investimento. As contusões de Carlos Alberto e a falta de fôlego de Felipe em várias ocasiões agravam a situação do Gigante da Colina. A equipe cruzmaltina precisa urgentemente de um bom atacante de área, já que Marcel não passa confiança para a torcida. A chance do time de PC Gusmão é fazer valer o peso da camisa vascaína nas semifinais e finais de turno. Se tivéssemos um campeonato de pontos corridos no Rio de Janeiro, eu não apostaria no Vasco. Porém o mata-mata pode ajudar a consagrar o ditado de que o Vasco é o “time da virada”.

Pra não dizer que não falei da Ásia



 
Por João Oliveira,

Depois de uma primeira fase com algumas equipes tecnicamente muito fracas, a Copa da Ásia chega às quartas-de-final com promessa de jogos mais interessantes. E é agora que o blog vai “chegar junto” na cobertura da principal competição do continente asiático. Japão, Coréia do Sul e Austrália continuam favoritos para a conquista do título. Atual campeão do torneio, o Iraque tem um confronto muito difícil contra os australianos, e vai precisar jogar muita bola para passar de fase e poder continuar defendendo o título.
Outro jogo interessante vai ser entre o Japão e o Qatar, anfitrião da Copa da Ásia. Mesmo jogando em casa os futuros anfitriões da Copa do Mundo de 2022 não conseguiram superar o Uzbequistão, e acabaram na segunda posição do Grupo A. Os japoneses são favoritos, apesar de terem garantido a liderança de sua chave apenas nos critérios de desempate. O time do técnico italiano Alberto Zaccheroni tropeçou na sua estréia, diante da Jordânia, mas fechou bem a primeira fase com uma goleada sobra a Arábia Saudita.
A Coréia do Sul pega o Irã, única seleção com 100% de aproveitamento na fase de grupos. O desempenho dos iranianos na competição aponta para um duelo equilibrado, sem prognósticos sobre qual vai ser o vencedor. A maior experiência dos jogadores coreanos em relação aos rivais pode ser o fator de desequilíbrio do confronto. Mais uma vez, as esperanças da Coréia ficam por conta da presença do meia Park, do Manchester United.
Uzbequistão e Jordânia jogam a partida com menos holofotes das quartas-de-final. Se der a lógica, os uzbeques devem se classificar. Apesar do empate com a China na última partida. Meses depois do término de uma Copa do Mundo, a Copa da Ásia serve de aperitivo para quem ainda sente falta de ouvir os hinos e de todas as pompas de uma partida oficial entre seleções. Um bom aquecimento para a Copa América, em junho, na Argentina. O blog segue acompanhando de perto tudo o que acontece em solo asiático.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Prazer, Neymar


Por João Oliveira,

A Seleção Brasileira Sub-20 começou bem sua trajetória no Sul-Americano da categoria. Ou melhor, Neymar começou muito bem sua trajetória na competição. E não foi simples o cartão de visitas do garoto em solo peruano. O craque do Santos arrebentou com o jogo e fez todos os gols da goleada de 4x2 sobre o Paraguai, com direito a um golaço por cobertura no segundo tempo. O baile ainda poderia ter sido maior se não fosse a violência paraguaia e uma certa imaturidade dos brasileiros, que não souberam lidar com a situação e tiveram duas expulsões.
O técnico Ney Franco resolveu montar um esquema semelhante ao jogado pela seleção principal, com uma linha de quatro, dois volantes, três meias e um atacante de área. O famoso 4-2-3-1 muito difundido por diversas equipes no mundo. Porém a atuação de Neymar foi tão acima da média, que a discussão tática foi o que menos importou no duelo. O garoto tomou consciência de seu papel de craque do time e chamou a responsabilidade, mostrando que seu lugar é mesmo na seleção principal. Definitivamente o jogador do Santos vai passar a ser visto com mais atenção também por nossos vizinhos de continente.
O Brasil sobrou na primeira rodada, e tem tudo para garantir com tranqüilidade a vaga na Olimpíada de Londres, no ano que vem. A tendência até é que o time melhore com a entrada de Diego Maurício no lugar de Henrique, um dos expulsos, assim como Zé Eduardo, também suspenso para o próximo confronto, contra a Colômbia.
Na outra partida do grupo, o Equador arrancou um empate da Colômbia, tida como uma das favoritas do grupo B. Com a igualdade de 1x1 entre os dois rivais, o Brasil coloca numa posição muito boa na tabela de classificação.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Clássico platino abre o Sul-Americano Sub-20 no Peru

Por João Oliveira,


O Sul-Americano Sub-20 do Peru começou em grande estilo, com um clássico movimentado entre Argentina e Uruguai. O primeiro tempo do jogo parecia ser uma síntese do que aconteceu na última edição do torneio, em 2009, na Venezuela. Os uruguaios, que naquela ocasião ficaram em terceiro lugar, dominaram toda a primeira etapa, com destaque para o meia Adrián Luna. Com melhor toque de bola e com mais objetividade, a Celeste abriu o placar quase aos 40 minutos de jogo, com Polenta, que aproveitou o rebote de um pênalti perdido por ele mesmo.
Depois de um primeiro tempo ruim, a Argentina do técnico Walter Perazzo melhorou após as entradas de Zuculini e Iturbe, que entraram nos lugares de Sergio Araujo e Díaz, logo na volta do intervalo. Comandados por Michael Hoyos, autor do gol de empate, e o próprio Iturbe, herói da partida com um gol aos 45 minutos da etapa final, os argentinos reverteram o quadro desfavorável do primeiro tempo, aproveitando-se de uma postura excessivamente defensiva do Uruguai.
Os autores dos gols foram os principais nomes da seleção Albiceleste. Camisa 10 da seleção, Hoyos, que joga no Estudiantes, foi o articulador das melhores jogadas argentina e contou com a ajuda fundamental de seu compatriota, conhecido como “Messi Guarani”, por também ter nacionalidade paraguaia. Os dois jovens talentos optaram por vestir a camiseta portenha, enquanto Iturbe, que já foi sondado pelo Real Madrid, poderia ter jogado pela seleção do Paraguai, enquanto Hoyos nasceu na Califórnia, mas preferiu seguir suas origens latinas.
Pelas características da partida, o resultado acabou sendo muito bom para a Argentina, uma vez que cada time dominou um tempo de jogo. Os argentinos acabaram aproveitando melhor as oportunidades criadas e o talento individual de seus jogadores. Já o Uruguai mostrou ter uma equipe equilibrada, que conta com a experiência de três jogadores que atuam no futebol europeu: Gallegos (Atlético de Madird), Cabrera (Recreativo Huelva) e Polenta (Genoa).
Pelo lado argentino, além dos dois citados, o técnico Perazzo, que foi auxiliar de Sergio Batista na comissão técnica da seleção sub-20 anterior, Rogelio Mori e Sergio Araujo são outros que prometem muito. Além da dupla Argentina e Uruguai, o grupo A conta com Venezuela, Chile e o anfitrião Peru.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Literatura & Futebol 15/01/2011

Por João Oliveira

A coluna “Literatura & Futebol” também está de volta em 2011. A primeira dica de livro da temporada é uma pequena homenagem à torcida do Flamengo, que essa semana deu um espetáculo à parte na apresentação de Ronaldinho, novo reforço do clube da Gávea. No decorrer dos dias vamos falar um pouco aqui sobre a principal contratação do futebol brasileiro nesse ano.
A obra de hoje é a “Bíblia do Flamengo”, de Luís Miguel Pereira, com direito a prefácio do craque Zico, e promete ser o livro de cabeceira de todos os flamenguistas. É sempre bom começar o ano revivendo um pouco da história do seu clube de coração, ainda mais com a bênção do maior ídolo da Nação. Se 2010 foi um ano para ser apagado na biografia do clube da Gávea, 2011 têm tudo para trazer de volta a “alegria de ser rubro-negro”. Boa leitura!

Bola em campo na terra da garoa

Por João Oliveira,

O ano mal começou e a bola já começou a rolar nos gramados brasileiros. São os famosos estaduais, que durante quase um século ganhavam até do Campeonato Brasileiro na preferência dos torcedores. Neste sábado quem entra em cena é o Campeonato Paulista, com craques como Ronaldo, Rogério Ceni, Marcos e Rivaldo, atual presidente, jogador e capitão do Mogi Mirim. Logo depois que terminar o Sul-Americano Sub-20 no Peru, quem desembarca em Santos para jogar do lado de Ganso e Elano é o atacante Neymar, maior promessa do futebol nacional nos últimos anos.
Depois da euforia do centenário do Corinthians e a explosão de mais uma edição dos Meninos da Vila, os dois alvinegros chegam em 2011 com credenciais de favoritos ao título. Só resta saber se a dupla vai conseguir conciliar o estadual e a Libertadores da América. Enquanto isso Felipão segue tentando dar rumos ao time limitado do Palmeiras e o São Paulo experimenta a sensação de estar fora da Libertadores, depois de muitos anos. O Tricolor Paulista deve dar prioridade à Copa do Brasil, numa tentativa de retornar ao principal torneio do continente em 2012.
Diante do quadro acima é possível até que o Palmeiras leve certa vontade, caso resolva priorizar o Paulistão. Depois de um segundo semestre sem brilho, os clubes do interior não devem assustar os grandes. Nenhum time paulista conseguiu acesso nas divisões inferiores do Campeonato Brasileiro. Quem pode surpreender é a Portugesa, que manteve a base e fez contratações pontuais, como a de Marcelo Cordeiro, ex-lateral do Botafogo. Mas sem dúvidas, o destaque entre as equipes de menor investimento é o Mogi Mirim, com os veteranos Rivaldo, já citado, Denílson e Paulo Isidoro. A presença de dois campeões mundiais é uma atração á parte para os torcedores.
Vamos ver o que nos reserva o desenrolar do Campeonato Paulista.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Pulga de Ouro


Por João Oliveira,

Depois de um período de recesso, o blog volta falando do último assunto de 2010. A eleição da Bola e Ouro da FIFA, que apontou o argentino Lionel Messi como o melhor jogador do mundo, na temporada passada.
Desta vez a escolha veio para desmentir a velha tese de que em ano de Copa do Mundo apenas quem se destaca no Mundial acaba coroado como o melhor boleiro do planeta. Mesmo sem ter conseguido levar a Argentina a um lugar mais nobre na África do Sul, Messi é melhor que seus concorrentes de Barcelona, Xavi e Iniesta.
A Copa do Mundo é, sem dúvidas, a principal competição do futebol. Porém é preciso medir com mais cuidado o peso de uma competição de tiro curto, com apenas um mês de duração, em comparação com outros campeonatos, jogados durante toda a temporada. Tudo isso sem contar com a qualidade técnica do jogador. Analisando por esses fatores, e revendo as principais atuações do craque, Messi continua sendo o melhor, mesmo sem levar o Mundial e a Champions League.
Xavi é um jogador de extrema importância, indispensável em qualquer time do mundo, mas fica aquém da alcunha de craque, que deve ser dada ao melhor jogador do mundo. Iniesta tem muita qualidade, mas sofreu com lesões durante toda a temporada e só foi alçado à disputa por ter marcado o gol do título da Espanha na Copa.
Numa tentativa de projeção para esse ano que se inicia, as coisas vão ser um pouco diferentes para o astro argentino. O português Cristiano Ronaldo promete disputar palmo a palmo a Bola de Ouro de 2011 e transformar a disputa de melhor jogador do ano da FIFA em um verdadeiro clássico espanhol entre Real Madrid e Barcelona.